Agora Oficial..
Início: 12 de Nov de 2008.
Local: AEAP-Assoc de enxadristas de Alem Paraiba.
Ginasio Poliesportivo - Ilha do Lazareto (Centro).
1ª Rodada: 12 de Nov 2008 as 19:00hs.(Quarta -Feira).
2ª Rodada: 14 de Nov 2008 as 19:00hs.(Sexta- Feira).
3ª Rodada: 15 de Nov 2008 as 13:30hs.(Sábado).
4ª Rodada: 15 de Nov 2008 as 16:00hs.(Sábado).
5ª Rodada: 16 de Nov 2008 as 09:00hs.(Domingo).
6ª Rodada: 16 de Nov 2008 as 13:00hs.(Domingo).
Sistema Suiço:6 Rodadas.
Tempo: 01:00h e 00:01 min Nocaute.
Inscrições e Informações:
Salim Cohen- ( Diretor Patrimônio - AEAP).
Tels: (32)34622907 ou 88314352.
Audrey de Souza ( Presidente -AEAP)
Tel: (32)34623697.
Obs:Jogadores que forem se escrever na sede por favor chegar 30 min antes do inicio do Campeonato.
Campeonato Municipal so p/ jogadores residente da cidade de Alem Paraiba.
Inscriçoes gratuitas...
Salim Cohen
Objetivo e divulgação do xadrez de nossa região ,nacional e Internacional..
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Etapa Classificatorio Campeonato Mineiro Pensado 2008
Válido para Rating FMX
R$ 1.000,00 em Prêmios
Data: 20 e 21 de Setembro de 2008
Local: Quadra Poliesportiva de Tiradentes – Tiradentes – MG www.tiradentes.mg.gov.br
Objetivo: Classificar os 15 primeiros colocados para a Semifinal do Campeonato Mineiro.
Tempo de Reflexão: 1h10 m nocaute para cada jogador.
Sistema: Será realizado pelo sistema Suíço de emparceiramento em 5 Rodadas.
Programação:
Dia 20 de Setembro 9:30 horas: Abertura e Congresso Técnico
10 horas: 1º Rodada
15 horas: 2º Rodada
19:30 horas 3 rodada
Dia 21 de Setembro 9:00 horas 4º Rodada
13 horas 5º Rodada
16 horas: Encerramento e Premiação
Inscrição : Até ás 12 horas do dia 19 de Setembro .
Valor da Inscrição:R$ 30,00
Favor depositar o valor da inscrição no Banco Itaú agencia 3167 c/c 09495-6 em nome de Luciane Sepúlveda Viana e confirmar email (casadoxadrez@terra.com.br) os dados completos (nome completo, data nascimento,sexo,cidade, telefone de contato,número do depósito e valor ).
Premiação:
1 lugar – Troféu + R$ 300,00
2 lugar - Troféu + R$ 200,00
3 lugar - Troféu + R$ 150,00
4 ao 15 lugar Medalha + R$30,00 Hospedagem:Pouso das Gerais – Rua dos Inconfidentes 109 – (32)3355-1234 www.pousodasgerais.com.br
Informações:
Secretaria de Turismo de Tiradentes – (32) 3355-1212 ou 3355-1412
Casa do Xadrez – Escola e Clube (31) 3334-1325 ou contato@casadoxadrez.com
Principais Distâncias:
Belo Horizonte 190 KM – BR 040
Rio de Janeiro: 330 KM – BR 040
São Paulo: 480 KM – BR 381
São João Del Rei – 14 KM
Telefones úteis:
Terminal Rodoviário de São João Del Rei (32) 3373-4700
Aeroporto São João Del Rei – (32) 3373-2207
R$ 1.000,00 em Prêmios
Data: 20 e 21 de Setembro de 2008
Local: Quadra Poliesportiva de Tiradentes – Tiradentes – MG www.tiradentes.mg.gov.br
Objetivo: Classificar os 15 primeiros colocados para a Semifinal do Campeonato Mineiro.
Tempo de Reflexão: 1h10 m nocaute para cada jogador.
Sistema: Será realizado pelo sistema Suíço de emparceiramento em 5 Rodadas.
Programação:
Dia 20 de Setembro 9:30 horas: Abertura e Congresso Técnico
10 horas: 1º Rodada
15 horas: 2º Rodada
19:30 horas 3 rodada
Dia 21 de Setembro 9:00 horas 4º Rodada
13 horas 5º Rodada
16 horas: Encerramento e Premiação
Inscrição : Até ás 12 horas do dia 19 de Setembro .
Valor da Inscrição:R$ 30,00
Favor depositar o valor da inscrição no Banco Itaú agencia 3167 c/c 09495-6 em nome de Luciane Sepúlveda Viana e confirmar email (casadoxadrez@terra.com.br) os dados completos (nome completo, data nascimento,sexo,cidade, telefone de contato,número do depósito e valor ).
Premiação:
1 lugar – Troféu + R$ 300,00
2 lugar - Troféu + R$ 200,00
3 lugar - Troféu + R$ 150,00
4 ao 15 lugar Medalha + R$30,00 Hospedagem:Pouso das Gerais – Rua dos Inconfidentes 109 – (32)3355-1234 www.pousodasgerais.com.br
Informações:
Secretaria de Turismo de Tiradentes – (32) 3355-1212 ou 3355-1412
Casa do Xadrez – Escola e Clube (31) 3334-1325 ou contato@casadoxadrez.com
Principais Distâncias:
Belo Horizonte 190 KM – BR 040
Rio de Janeiro: 330 KM – BR 040
São Paulo: 480 KM – BR 381
São João Del Rei – 14 KM
Telefones úteis:
Terminal Rodoviário de São João Del Rei (32) 3373-4700
Aeroporto São João Del Rei – (32) 3373-2207
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
V Memorial Adriano Rocha
V Memorial Adriano Rocha
Será realizado no próximo dia 21 de setembro (domingo), às 09 horas de manhã, na sede da AEAP (no Ginásio Poliesportivo, da Ilha do Lazareto), o V Memorial Adriano Rocha, em homenagem póstuma ao enxadrista, que foi um dos fundadores da AEAP e grande entusiasta do xadrez alemparaibano.
Haverá premiação (com troféu e medalhas) para os 03 primeiros colocados no geral, e medalha para o melhor colocado da categoria sub-18.
O torneio será realizado no sistema suíço de emparceiramento, em 5 rodadas, com tempo de reflexão de 21 minutos para cada enxadrista, com o seguinte horário:
Inscrições - 09 horas.
1ª rodada - 09:30 horas (IMPRETERIVELMENTE);
2ª rodada - 10:10 horas;
3ª rodada - 11:00 horas;
Intervalo (logo após o término da 3ª rodada)
4ª rodada - 12:30 horas;
5ª rodada - 13:10 horas.
Premiação - 14:00 horas.
Realização: AEAP - Associação de Enxadristas de Além Paraíba.
Apoio: Narf´s Gráfica e Carimbos.
Será realizado no próximo dia 21 de setembro (domingo), às 09 horas de manhã, na sede da AEAP (no Ginásio Poliesportivo, da Ilha do Lazareto), o V Memorial Adriano Rocha, em homenagem póstuma ao enxadrista, que foi um dos fundadores da AEAP e grande entusiasta do xadrez alemparaibano.
Haverá premiação (com troféu e medalhas) para os 03 primeiros colocados no geral, e medalha para o melhor colocado da categoria sub-18.
O torneio será realizado no sistema suíço de emparceiramento, em 5 rodadas, com tempo de reflexão de 21 minutos para cada enxadrista, com o seguinte horário:
Inscrições - 09 horas.
1ª rodada - 09:30 horas (IMPRETERIVELMENTE);
2ª rodada - 10:10 horas;
3ª rodada - 11:00 horas;
Intervalo (logo após o término da 3ª rodada)
4ª rodada - 12:30 horas;
5ª rodada - 13:10 horas.
Premiação - 14:00 horas.
Realização: AEAP - Associação de Enxadristas de Além Paraíba.
Apoio: Narf´s Gráfica e Carimbos.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Carlsen outplays Aronian in round 6
Here is another example of what can happen even to super GM when the King is NOT safe.
GM Carlsen (2775) - GM Aronian (2737) [D47]08.09.2008, Bilbao Grand Slam Final - Round 61.d4 d5 2.c4 c6 3.Nf3 Nf6 4.Nc3 e6 5.e3 Nbd7 6.Bd3 dxc4 7.Bxc4 b5 8.Bd3 Bb7 9.a3 b4 10.Ne4 Nxe4 11.Bxe4 bxa3 12.0–0 Nf6 13.Bd3 axb2 14.Bxb2 a5 15.d5 Nxd5 16.Ne5 Nf6 17.Qa4 Bb4 18.Nxc6 Bxc6 19.Qxc6+ Ke7 20.Rfd1 Rc8 21.Qf3 Qb6 22.Bd4 Qb8 23.Ba6 Rcd8 24.Bb7 h5 25.h3 h4 26.Rab1 e5 27.Rxb4 axb4?? (the only chance for Black is 27...exd4) 28.Bc5+ Ke6 29.Ra1 + Rd6 30.Bxd6 Kxd6 31.Qc6+ Ke7 32.Ra8 Qd6 33.Qxd6+ Kxd6 34.Rxh8 b3 35.Ba6 Nd7 36.Rxh4 Nc5 1-0
GM Carlsen (2775) - GM Aronian (2737) [D47]08.09.2008, Bilbao Grand Slam Final - Round 61.d4 d5 2.c4 c6 3.Nf3 Nf6 4.Nc3 e6 5.e3 Nbd7 6.Bd3 dxc4 7.Bxc4 b5 8.Bd3 Bb7 9.a3 b4 10.Ne4 Nxe4 11.Bxe4 bxa3 12.0–0 Nf6 13.Bd3 axb2 14.Bxb2 a5 15.d5 Nxd5 16.Ne5 Nf6 17.Qa4 Bb4 18.Nxc6 Bxc6 19.Qxc6+ Ke7 20.Rfd1 Rc8 21.Qf3 Qb6 22.Bd4 Qb8 23.Ba6 Rcd8 24.Bb7 h5 25.h3 h4 26.Rab1 e5 27.Rxb4 axb4?? (the only chance for Black is 27...exd4) 28.Bc5+ Ke6 29.Ra1 + Rd6 30.Bxd6 Kxd6 31.Qc6+ Ke7 32.Ra8 Qd6 33.Qxd6+ Kxd6 34.Rxh8 b3 35.Ba6 Nd7 36.Rxh4 Nc5 1-0
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
VIII TAXADRAP-RESULTADO
VIII TAXADRAP
Foi realizado no último sábado, dia 30/08/2008, na sede da AEAP, o VIII TAXADRAP - Torneio Amigos do Xadrez de Além Paraíba.
O torneio foi disputado por 06 enxadristas, entre eles o novato Gabriel Moura Bollorini (sub-18) que após participar do desafio na Fexpo/2008 (ganhando uma medalha como melhor novato) disputou seu primeiro torneio na AEAP.
Após a realização das partidas, obteve-se a seguinte classificação final, já considerados os critérios de desempate:
Campeão: Frank Casadio, com 04 pontos;
2° lugar: Cláudio Sahione, com 04 pts;
3° lugar: Audrey Souza, com 03 pts;
4° lugar: Marcos Tavares, com 02 pts;
5° lugar: Chiquinho Duboné, com 02 pts;
6° lugar: Gabriel Bollorini, que não pontuou.
A AEAP informa que no final do mês de setembro será realizado o V Memorial Adriano Rocha. Em breve serão divulgados maiores detalhes.
AEAP
Xadrez!!! Pratique este esporte!!!
Acessem nosso site: www.aeapxadrez.v10.com.br (novo site)
Foi realizado no último sábado, dia 30/08/2008, na sede da AEAP, o VIII TAXADRAP - Torneio Amigos do Xadrez de Além Paraíba.
O torneio foi disputado por 06 enxadristas, entre eles o novato Gabriel Moura Bollorini (sub-18) que após participar do desafio na Fexpo/2008 (ganhando uma medalha como melhor novato) disputou seu primeiro torneio na AEAP.
Após a realização das partidas, obteve-se a seguinte classificação final, já considerados os critérios de desempate:
Campeão: Frank Casadio, com 04 pontos;
2° lugar: Cláudio Sahione, com 04 pts;
3° lugar: Audrey Souza, com 03 pts;
4° lugar: Marcos Tavares, com 02 pts;
5° lugar: Chiquinho Duboné, com 02 pts;
6° lugar: Gabriel Bollorini, que não pontuou.
A AEAP informa que no final do mês de setembro será realizado o V Memorial Adriano Rocha. Em breve serão divulgados maiores detalhes.
AEAP
Xadrez!!! Pratique este esporte!!!
Acessem nosso site: www.aeapxadrez.v10.com.br (novo site)
segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Kramnik on the Tal Memorial, health and his match against Anand Tal Kramnik sobre o Memorial, de saúde e de seu jogo contra Anand 24.08.2008 – 24.08.2008 -- In a rare interview Vladimir Kramnik, who is playing in the Tal Memorial in Moscow, sat down to a cup of coffee and a video interview with Europe Echecs reporter GM Robert Fontaine. Numa entrevista rara Vladimir Kramnik, que está jogando no Tal Memorial, em Moscou, sentado a uma xícara de café e de um vídeo com a entrevista GM Europa Echecs repórter Robert Fontaine. The former world champion was very forthcoming about his performance in Moscow, his health problems (now solved!) and his chances and strategy for the match against Anand in October this year. Video and transcript. O ex-campeão mundial foi muito próximas sobre o seu desempenho em Moscou, os seus problemas de saúde (já resolvido!) E as suas possibilidades e estratégia para o jogo contra Anand em outubro deste ano. Vídeo e de transcrição.
VIII TAXADRAP
VIII TAXADRAP
Será realizado no próximo sábado, dia 30/08/2008, o VIII TAXADRAP - Torneio Amigos do Xadrez de Além Paraíba, na sede da AEAP, no Ginásio Poliesportivo da Ilha do Lazareto.
O torneio será disputado no sistema suíço, em 5 rodadas, com tempo de reflexão de 21 minutos para cada enxadrista.
As inscrições serão gratuitas e deverão ser feitas a partir das 13 horas, com a 1ª rodada tendo início às 13:30 horas.
Inscrições: 13 horas.
1ª rodada: 13:30 horas.
2ª rodada: 14:20 horas.
3ª rodada: 15:10 horas.
4ª rodada: 16:00 horas.
5ª rodada: 16:50 horas.
Haverá premiação com troféu e medalhas para os três primeiros colocados.
Xadrez!!! Pratique este esporte!!!
Será realizado no próximo sábado, dia 30/08/2008, o VIII TAXADRAP - Torneio Amigos do Xadrez de Além Paraíba, na sede da AEAP, no Ginásio Poliesportivo da Ilha do Lazareto.
O torneio será disputado no sistema suíço, em 5 rodadas, com tempo de reflexão de 21 minutos para cada enxadrista.
As inscrições serão gratuitas e deverão ser feitas a partir das 13 horas, com a 1ª rodada tendo início às 13:30 horas.
Inscrições: 13 horas.
1ª rodada: 13:30 horas.
2ª rodada: 14:20 horas.
3ª rodada: 15:10 horas.
4ª rodada: 16:00 horas.
5ª rodada: 16:50 horas.
Haverá premiação com troféu e medalhas para os três primeiros colocados.
Xadrez!!! Pratique este esporte!!!
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Fexpo xadrez-2008
Foi realizado 09/08/08 exposiçao de enxadrista na FEXPO (Festa Exposição de Alem Paraiba MG) Local Barraca de exposição do nosso amigo Tonho, onde foi realizados partidas de xadrez com incentivo de divulgação desse nobre esporte em nossa cidade.
Agradeço a todos que compareceram e Frank Casadio o idealizador desse evento.
Salim Cohen
Agradeço a todos que compareceram e Frank Casadio o idealizador desse evento.
Salim Cohen
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Iº Memorial Bobby Fischer
I Memorial Bobby Fischer
Foi realizado no último sábado, dia 21 de junho, no SESI/Além Paraíba (na Ilha do Lazareto), o I Memorial Bobby Fischer, em homenagem ao grande enxadrista, Robert James Fischer, falecido no início deste ano.
Após os confrontos obteve-se a seguinte classificação final:
Campeão: Salim Cohen - 5 pontos;
2º lugar: Audrey Souza - 4 pts;
3º lugar: Chiquinho Duboné - 3 pts;
4º lugar: Marcos Tavares - 2 pts;
5° lugar: Nicholas Zóffoli (sub-18) - 1 pt; e,
6° lugar: Roni Rodrigues (sub-18), que não pontuou.
Na classificação geral o campeão ganhou um troféu com 2º e 3º colocados ganhando medalhas. Na categoria Sub-18 destaque para Nicholas Zóffoli, que além de ter sido o 1º da categoria e ser premiado com um lindo troféu, jogou de igual para igual contra Marcos Tavares e Chiquinho Duboné, inclusive tendo a chance de ganhar deste último, fato que não ocorreu pela maior experiência de Chiquinho, que soube conduzir o jogo com mais tranquilidade e se superar no final do jogo.
Realização: AEAP
Apoio: SESI
Patrocinadores: Rei Fire e JM Eletrofer (que ofertaram os troféus e medalhas
Foi realizado no último sábado, dia 21 de junho, no SESI/Além Paraíba (na Ilha do Lazareto), o I Memorial Bobby Fischer, em homenagem ao grande enxadrista, Robert James Fischer, falecido no início deste ano.
Após os confrontos obteve-se a seguinte classificação final:
Campeão: Salim Cohen - 5 pontos;
2º lugar: Audrey Souza - 4 pts;
3º lugar: Chiquinho Duboné - 3 pts;
4º lugar: Marcos Tavares - 2 pts;
5° lugar: Nicholas Zóffoli (sub-18) - 1 pt; e,
6° lugar: Roni Rodrigues (sub-18), que não pontuou.
Na classificação geral o campeão ganhou um troféu com 2º e 3º colocados ganhando medalhas. Na categoria Sub-18 destaque para Nicholas Zóffoli, que além de ter sido o 1º da categoria e ser premiado com um lindo troféu, jogou de igual para igual contra Marcos Tavares e Chiquinho Duboné, inclusive tendo a chance de ganhar deste último, fato que não ocorreu pela maior experiência de Chiquinho, que soube conduzir o jogo com mais tranquilidade e se superar no final do jogo.
Realização: AEAP
Apoio: SESI
Patrocinadores: Rei Fire e JM Eletrofer (que ofertaram os troféus e medalhas
quinta-feira, 5 de junho de 2008
AEAP - Associação de Enxadristas de Além Paraíba Lista de Rating Geral(Atualizada em 02/05/2008)
1º Salim Cohen Neto - 2079. 2º Anthony Lennard - (Juiz de Fora / MG ) - 2020 . 3º Rafael Soares Barroso- (Pirapetinga) - 1975 . 4º Chicão Ribeiro - ( Carmo / RJ ) - 1754 . 5º Frank Ermeson Titonelli Casadio -1742. 6º Marcos dos Santos Tavares - 1732 . 7º Audrey Henrique de Souza - 1708. 8º Cláudio Sahione - 1690. 9º Alexandre F. Vilas-Boas - 1688 . 10º Lincoln Vieira Ribeiro - 1684. 11º Igor Thurler Barbosa - 1676 . 12º Chiquinho Duboné - 1671. 13º José Márcio da Costa Santos - 1636. 14º Wagner Marinho de Souza -( Mar de Espanha / MG ) - 1610. 15º Alexandre Alves Britto - 1604 . 16º Andre Luiz Moraes - 1527 . 17º Angelo Mendes - 1473. 18º Felipe Mattos (sub-18) -1466. 19º Cleyton Machado - (Carmo RJ ) - 1404 . 20º Jéferson Roberto Brum Silva - 1389 . 21º Igor Ferreira Junqueira - 1295 .
1º Salim Cohen Neto - 2079. 2º Anthony Lennard - (Juiz de Fora / MG ) - 2020 . 3º Rafael Soares Barroso- (Pirapetinga) - 1975 . 4º Chicão Ribeiro - ( Carmo / RJ ) - 1754 . 5º Frank Ermeson Titonelli Casadio -1742. 6º Marcos dos Santos Tavares - 1732 . 7º Audrey Henrique de Souza - 1708. 8º Cláudio Sahione - 1690. 9º Alexandre F. Vilas-Boas - 1688 . 10º Lincoln Vieira Ribeiro - 1684. 11º Igor Thurler Barbosa - 1676 . 12º Chiquinho Duboné - 1671. 13º José Márcio da Costa Santos - 1636. 14º Wagner Marinho de Souza -( Mar de Espanha / MG ) - 1610. 15º Alexandre Alves Britto - 1604 . 16º Andre Luiz Moraes - 1527 . 17º Angelo Mendes - 1473. 18º Felipe Mattos (sub-18) -1466. 19º Cleyton Machado - (Carmo RJ ) - 1404 . 20º Jéferson Roberto Brum Silva - 1389 . 21º Igor Ferreira Junqueira - 1295 .
Iº Memorial Bobby Fischer

AEAP (Assoc de enxadristas de Alem Paraiba) Vem através deste email convidar a todos enxadristas a participar do Iº Memorial Bobby Fischer.
Será realizado no dia 21/06/2008 ás 13:30.Local SESI, Ilha do Lazareto ao lado do Poliesportivo.
Premiaçao Trofeus e Medalhas.
Premio em dinheiro do valor arrecadado das inscriçoes : 30% p/1º colocado,
20% 2º colocado ,10% 3º colocado.
Inscriçao R$ 5,00. sócios da AEAP.
Não sócios R$ 10,00...
Obs:Isento das inscriçoes jogadores que participarem sub 18, ficando assim isento tambem do premio em dinheiro.
Ass: Salim Cohen Neto
Obrigado........
Será realizado no dia 21/06/2008 ás 13:30.Local SESI, Ilha do Lazareto ao lado do Poliesportivo.
Premiaçao Trofeus e Medalhas.
Premio em dinheiro do valor arrecadado das inscriçoes : 30% p/1º colocado,
20% 2º colocado ,10% 3º colocado.
Inscriçao R$ 5,00. sócios da AEAP.
Não sócios R$ 10,00...
Obs:Isento das inscriçoes jogadores que participarem sub 18, ficando assim isento tambem do premio em dinheiro.
Ass: Salim Cohen Neto
Obrigado........
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Bobby Fischer

Robert "Bobby" James Fischer (Nascimento:Chicago, 9 de março de 1943 —Falecimento: Reykjavik, 17 de Janeiro de 2008[1]) foi um famoso enxadristabr. (xadrezistapt.) originalmente norte-americano, naturalizado islandês e ex-campeão mundial de xadrez.
Vida e carreira
Filho de pai alemão, Hans-Gerhardt Fischer, um biofísico e mãe judia-suíça naturalizada norte-americana, Regina Wender, aprendeu a jogar xadrez aos seis anos com sua irmã mais velha, que o entretia com diversos jogos(dentre eles o xadrez) enquanto a mãe ia trabalhar. Mudou-se cedo para a Califórnia e pouco tempo depois para Nova Iorque, onde pôde desenvolver-se em grandes clubes seculares como o Marshall e o Manhattan.
Aos treze anos jogou a "Partida do Século" num torneio de Mestres em 1956 contra Donald Byrne, irmão de Robert Byrne, o qual também era Grande Mestre e foi vítima de uma das maiores partidas de Fischer no US-ch 1963, o qual Fischer venceu com 100% de aproveitamento, 13 em 13 possíveis e rating performance acima de 3000, feito igualado por Emanuel Lasker, na Alemanha, e Alexandr Fier, no Brasil.
Fischer venceu também o campeonato estadunidense oito vezes em oito participações (1957, 1958, 1959, 1960, 1961, 1962, 1973, 1975 e 1986), sendo a primeira aos catorze anos em 1957 e a segunda aos quinze, em 1958. Venceu jogadores tão fortes como Samuel Reshevsky (considerado pelo próprio Fischer como um dos dez melhores de todos os tempos - até então TOP 10), com tão pouca idade. De dezembro de 1962 até o fim da sua carreira, em 1992, Fischer venceu todos os torneios que disputou, exceto dois, nos quais terminou em segundo lugar: Capablanca Memorial, 1965, vencido por Boris Spassky e a Piatigorsky Cup, 1966, vencida por Smyslov. Geralmente Fischer vencia os abertos e grandes torneios que participava com 3 ou 3,5 pontos de vantagem em relação ao segundo colocado.
A principal façanha da sua carreira foi a classificação para chegar à final do mundial contra Spassky. Fischer venceu Taimanov (enxadrista top 10) por 6x0 num jogo melhor de 10. Fischer venceu Larsen (que era um dos cinco melhores jogadores do mundo) por 6x0 num jogo melhor de 10 e venceu Petrosian por 7,5x2,5 num jogo melhor de 10. Havia uma hegemonia russa desde quando Alekhine derrotou Capablanca em 1957. Após a recusa de Fischer defender o título em 1975, a hegemonia de russos voltou e durou até o indiano Viswanathan Anand vencer o Mundial FIDE de 2000.
Em 1992, Fischer voltou a disputar um encontro contra Boris Spassky.[1] Mesmo Fischer estando 20 anos afastado, enquanto Spassky permaneceu ativo durante todo este tempo, Fischer venceu com relativa facilidade e introduziu diversas novidades teóricas.
Fischer foi preso no Japão e lutou contra sua extradição para os Estados Unidos por quase um ano. A Islândia ofereceu cidadania a Fischer, tendo ele aceitado. Livre então pela cidadania islandesa, Fischer seguiu viagem para a Islândia chegando no dia 23 de março de 2005.
Em eleição feita pelo principal periódico internacional de xadrez, o Sahovski Informator, Fischer foi considerado pelos grandes mestres como o melhor enxadrista do século XX, à frente de Kasparov.
Único a vencer por 6x0 dois matches no Torneio de Candidatos. Tinha memória extraordinária, capaz de memorizar mais de 20 partidas relâmpago consecutivas. Em <http://www.surfonby.com/iqtest/iqfacts.html> consta QI = 187. Outras fontes indicam 184 e 181.
Bobby Fischer morreu em 17 de janeiro de 2008, na Islândia, aos 64 anos.[1]
Vida e carreira
Filho de pai alemão, Hans-Gerhardt Fischer, um biofísico e mãe judia-suíça naturalizada norte-americana, Regina Wender, aprendeu a jogar xadrez aos seis anos com sua irmã mais velha, que o entretia com diversos jogos(dentre eles o xadrez) enquanto a mãe ia trabalhar. Mudou-se cedo para a Califórnia e pouco tempo depois para Nova Iorque, onde pôde desenvolver-se em grandes clubes seculares como o Marshall e o Manhattan.
Aos treze anos jogou a "Partida do Século" num torneio de Mestres em 1956 contra Donald Byrne, irmão de Robert Byrne, o qual também era Grande Mestre e foi vítima de uma das maiores partidas de Fischer no US-ch 1963, o qual Fischer venceu com 100% de aproveitamento, 13 em 13 possíveis e rating performance acima de 3000, feito igualado por Emanuel Lasker, na Alemanha, e Alexandr Fier, no Brasil.
Fischer venceu também o campeonato estadunidense oito vezes em oito participações (1957, 1958, 1959, 1960, 1961, 1962, 1973, 1975 e 1986), sendo a primeira aos catorze anos em 1957 e a segunda aos quinze, em 1958. Venceu jogadores tão fortes como Samuel Reshevsky (considerado pelo próprio Fischer como um dos dez melhores de todos os tempos - até então TOP 10), com tão pouca idade. De dezembro de 1962 até o fim da sua carreira, em 1992, Fischer venceu todos os torneios que disputou, exceto dois, nos quais terminou em segundo lugar: Capablanca Memorial, 1965, vencido por Boris Spassky e a Piatigorsky Cup, 1966, vencida por Smyslov. Geralmente Fischer vencia os abertos e grandes torneios que participava com 3 ou 3,5 pontos de vantagem em relação ao segundo colocado.
A principal façanha da sua carreira foi a classificação para chegar à final do mundial contra Spassky. Fischer venceu Taimanov (enxadrista top 10) por 6x0 num jogo melhor de 10. Fischer venceu Larsen (que era um dos cinco melhores jogadores do mundo) por 6x0 num jogo melhor de 10 e venceu Petrosian por 7,5x2,5 num jogo melhor de 10. Havia uma hegemonia russa desde quando Alekhine derrotou Capablanca em 1957. Após a recusa de Fischer defender o título em 1975, a hegemonia de russos voltou e durou até o indiano Viswanathan Anand vencer o Mundial FIDE de 2000.
Em 1992, Fischer voltou a disputar um encontro contra Boris Spassky.[1] Mesmo Fischer estando 20 anos afastado, enquanto Spassky permaneceu ativo durante todo este tempo, Fischer venceu com relativa facilidade e introduziu diversas novidades teóricas.
Fischer foi preso no Japão e lutou contra sua extradição para os Estados Unidos por quase um ano. A Islândia ofereceu cidadania a Fischer, tendo ele aceitado. Livre então pela cidadania islandesa, Fischer seguiu viagem para a Islândia chegando no dia 23 de março de 2005.
Em eleição feita pelo principal periódico internacional de xadrez, o Sahovski Informator, Fischer foi considerado pelos grandes mestres como o melhor enxadrista do século XX, à frente de Kasparov.
Único a vencer por 6x0 dois matches no Torneio de Candidatos. Tinha memória extraordinária, capaz de memorizar mais de 20 partidas relâmpago consecutivas. Em <http://www.surfonby.com/iqtest/iqfacts.html> consta QI = 187. Outras fontes indicam 184 e 181.
Bobby Fischer morreu em 17 de janeiro de 2008, na Islândia, aos 64 anos.[1]
Boris Spassky

Boris Vasilievich Spassky, em russo Бори́с Васильевич Спасский, (Nascimento:Leningrado, 30 de Janeiro de 1937) é um jogador de xadrez russo naturalizado francês e, antigo campeão mundial.
Aprendeu a jogar xadrez aos cinco anos de idade e, aos 18 ganhou o Campeonato do mundo de xadrez júnior, disputado na cidade belga de Antuérpia, e tornou-se grandmaster (grande mestre, distinção atribuída no mundo do xadrez segundo critérios muito restritos).
Spassky era considerado um jogador equilibrado podendo adaptar o seu estilo de jogo ao adversário, o que lhe conferiu uma boa vantagem para levar de vencida muitos grandmasters de topo. Por exemplo, no match da final do torneio dos candidatos (onde o vencedor será o contendor do campeão do mundo em título, disputando-lhe o título) contra Mikhail Tal o táctico lendário (Tbilisi, 1965), Spassky consegui conduzir o jogo evitando a força da táctica de Tal. Esta vitória conduziu-o para o seu primeiro match pelo Campeonato do Mundo contra Tigran Petrosian em 1966. Spassky acabou por perder por 12,5 – 11,5, mas ganhou o direito a desafiar Petrosian novamente três anos depois. Mais uma vez, a flexibilidade do estilo de Spassky foi a chave para a vitória que acabou por celebrar contra Petrosian, por 12,5 – 10,5, no campeonato de 1969 – ao adoptar o estilo de Petrosian.
O reinado de Boris Vasilievich Spassky como Campeão do Mundo durou apenas três anos, uma vez que perder o título para o americano Bobby Fischer em 1972, no denominado “Match do Século”. A disputa foi em Reykjavík, capital da Islândia, no auge da Guerra Fria e consequentemente foi vista como um símbolo da confrontação política existente. Fischer ganhou e Spassky voltou para a URSS em desgraça, apesar disso Spassky continuou a jogar ganhando vários campeonatos incluindo o Campeonato Soviético em 1973.
Em 1974, no apuramento dos candidatos, Spassky perdeu para a estrela em ascensão Anatoly Karpov em Leningrado, +1 -4. Karpov reconheceu publicamente a superioridade de Spassky, mas após uma série de jogos soberbos, Karpov conquistou os pontos suficientes para conquistar o match.
Nos anos seguintes Spassky mostrou-se relutante a dedicar-se totalmente ao xadrez. Confiando no seu talento natural soberbo para o jogo, e por vezes preferia jogar uma partida de ténis, em vez de trabalhar afincadamente no tabuleiro. Com efeito, o Campeonato Mundial de 1972 e o match dos candidatos contra Karpov em 1974 assinalaram o início duma fase descendente da carreira de Spassky. Spassky casou-se com uma senhora francesa na década de 70, adquirindo a nacionalidade francesa em 1978.
Em 1992 Fischer, após um afastamento de 20 anos do xadrez, reapareceu para jogar contra Spassky em Belgrado e Montenegro, reeditando o Campeonato Mundial de 1972. Na altura, Boris Spassky ocupava a 106ª posição no ranking da FIDE, enquanto Fischer, devido à sua inactividade durante 20 anos, nem aparecia na lista. Este match foi basicamente o último grande desafio de Boris, infelizmente problemas de saúde não lhe permitiram apresentar uma performance credível exceptuando em algumas partidas – o resultado foi +5 -10 =15.
Tigran Petrosian

Tigran Vartanovich Petrosian (em armênio) Տիգրան Վարդանի Պետրոսյան (Nascimento:17 de Junho de 1929, Tbilisi, Geórgia, URSS - Falecimento: 13 de Agosto de 1984, Moscou) foi um jogador de xadrez e Campeão do Mundo da modalidade.
Os seus resultados no torneio trienal, que determina o jogador que se bate com o campeão do mundo pelo título da modalidade, demonstram uma sólida evolução: 5º em Zurique em 1953; 3º lugar partilhado em Amsterdão em 1956; 3º na Jugoslávia em 1959; 1º em Curaçao em 1962. Em 1963 derrotou Mikhail Botvinnik com o resultado 12,5 – 9,5 tornando-se campeão do mundo de xadrez.
Petrosian defendeu o seu título em 1966, derrotando Boris Spassky por 12,5 – 11,5. Contudo, em 1969, o mesmo Spassky derrotou-o por 12,5 – 10,5. Em 1968, a universidade de Yerevan concedeu-lhe um mestrado, tendo Tigran apresentado a tese “Lógica no Xadrez”.
Tigran Vartanovich Petrosian foi o único jogador a ganhar um jogo a Bobby Fischer durante os últimos jogos do torneio de candidatos de 1971, acabando com a sequência impressionante de Fischer de dezanove vitórias consecutivas (6 ainda nos jogos do agrupamento Interzonal, 6 frente a Mark Taimanov, 6 frente a Larsen e ainda o primeiro jogo do seu match).
O seu nome baptiza duas importantes aberturas: a variação de Petrosian da Defesa Indiana de Rei (1. d4 Nf6 2. c4 g6 3. Nc3 Bg7 4. e4 d6 5. Nf3 O-O 6. Be2 e5 7. d5) e também a na Indiana da Rainha (1. d4 Nf6 2. c4 e6 3. Nf3 b6 4. a3).
Os seus resultados no torneio trienal, que determina o jogador que se bate com o campeão do mundo pelo título da modalidade, demonstram uma sólida evolução: 5º em Zurique em 1953; 3º lugar partilhado em Amsterdão em 1956; 3º na Jugoslávia em 1959; 1º em Curaçao em 1962. Em 1963 derrotou Mikhail Botvinnik com o resultado 12,5 – 9,5 tornando-se campeão do mundo de xadrez.
Petrosian defendeu o seu título em 1966, derrotando Boris Spassky por 12,5 – 11,5. Contudo, em 1969, o mesmo Spassky derrotou-o por 12,5 – 10,5. Em 1968, a universidade de Yerevan concedeu-lhe um mestrado, tendo Tigran apresentado a tese “Lógica no Xadrez”.
Tigran Vartanovich Petrosian foi o único jogador a ganhar um jogo a Bobby Fischer durante os últimos jogos do torneio de candidatos de 1971, acabando com a sequência impressionante de Fischer de dezanove vitórias consecutivas (6 ainda nos jogos do agrupamento Interzonal, 6 frente a Mark Taimanov, 6 frente a Larsen e ainda o primeiro jogo do seu match).
O seu nome baptiza duas importantes aberturas: a variação de Petrosian da Defesa Indiana de Rei (1. d4 Nf6 2. c4 g6 3. Nc3 Bg7 4. e4 d6 5. Nf3 O-O 6. Be2 e5 7. d5) e também a na Indiana da Rainha (1. d4 Nf6 2. c4 e6 3. Nf3 b6 4. a3).
Vasily Vasiliyevich Smyslov

Campeão Mundial
1957-1958
Smyslov em 1947
Vasily Vasiliyevich Smyslov (Russo:Васи́лий Смысло́в) foi um enxadrista soviético e cantor de ópera, tendo sido Campeão Mundial de 1957 a 1958.
Biografia
Smyslov foi cantor (tinha uma boa voz de barítono), só se decidindo por uma carreira no xadrez ao não conseguir ser aceite no Teatro Bolshoi, após uma audição, em 1950. Posteriormente, chegou a dar recitais durante torneios de xadrez, frequentemente acompanhado pelo também GMI e pianista Mark Taimanov.
Vasily Smyslov jogou em 1948 no torneio (Campeonato do Mundo de Xadrez) organizado para determinar quem ganharia o título de campeão, sucedendo ao falecido Alexander Alekhine, acabando em segundo atrás de Mikhail Botvinnik. Após triunfar no torneio dos candidatos em 1953 em Zurique, ele ganhou o direito a jogar um match com Botvinnik no ano seguinte. Este match acabou empatado, o que implicava a conservação do título por Botvinnik. Voltaram a jogar em 1957 (Smyslov ganhara novamente o torneio de candidatos, realizado em 1956 em Amsterdão) triunfando Smyslov pelo resultado de 12,5 – 9,5. No ano seguinte Botvinnik exerceu o seu direito à desforra recuperando o título com o resultado de 12,5 – 10,5.
Vasily não voltou a qualificar-se para outra final do Campeonato do Mundo, mas continuou a jogar nas provas de qualificação. Em 1983 foi até à final dos candidatos (o match que determina com o campeão, na altura Anatoly Karpov), perdendo por 8,5 – 4,5 com o futuro campeão Garry Kasparov. Nas eliminatórias anteriores tinha defrontado Zoltan Ribi (na meia-final, com o resultado de 6,5 – 4,5) e Robert Hübner (nos quatros de final, com o resultado de 7 – 7, tendo sido a roleta a decidir o jogador a avançar).
Em 1991 Vasily Smyslov ganhou o primeiro Campeonato Mundial de Xadrez Sénior, e tem posto em acção sobre o tabuleiro os seus dotes em jogos não competitivos, desde um torneio realizado em 2001 em Amsterdão, o Klompendans Veterans versus Ladies. O seu rating ELO após o evento cifrava-se em 2494. Actualmente a sua visão está bastante debilitada.
Vasily Vasiliyevich Smyslov é conhecido pelo seu estilo posicional e, em particular, pela qualidade com que dirige os seus finais
1957-1958
Smyslov em 1947
Vasily Vasiliyevich Smyslov (Russo:Васи́лий Смысло́в) foi um enxadrista soviético e cantor de ópera, tendo sido Campeão Mundial de 1957 a 1958.
Biografia
Smyslov foi cantor (tinha uma boa voz de barítono), só se decidindo por uma carreira no xadrez ao não conseguir ser aceite no Teatro Bolshoi, após uma audição, em 1950. Posteriormente, chegou a dar recitais durante torneios de xadrez, frequentemente acompanhado pelo também GMI e pianista Mark Taimanov.
Vasily Smyslov jogou em 1948 no torneio (Campeonato do Mundo de Xadrez) organizado para determinar quem ganharia o título de campeão, sucedendo ao falecido Alexander Alekhine, acabando em segundo atrás de Mikhail Botvinnik. Após triunfar no torneio dos candidatos em 1953 em Zurique, ele ganhou o direito a jogar um match com Botvinnik no ano seguinte. Este match acabou empatado, o que implicava a conservação do título por Botvinnik. Voltaram a jogar em 1957 (Smyslov ganhara novamente o torneio de candidatos, realizado em 1956 em Amsterdão) triunfando Smyslov pelo resultado de 12,5 – 9,5. No ano seguinte Botvinnik exerceu o seu direito à desforra recuperando o título com o resultado de 12,5 – 10,5.
Vasily não voltou a qualificar-se para outra final do Campeonato do Mundo, mas continuou a jogar nas provas de qualificação. Em 1983 foi até à final dos candidatos (o match que determina com o campeão, na altura Anatoly Karpov), perdendo por 8,5 – 4,5 com o futuro campeão Garry Kasparov. Nas eliminatórias anteriores tinha defrontado Zoltan Ribi (na meia-final, com o resultado de 6,5 – 4,5) e Robert Hübner (nos quatros de final, com o resultado de 7 – 7, tendo sido a roleta a decidir o jogador a avançar).
Em 1991 Vasily Smyslov ganhou o primeiro Campeonato Mundial de Xadrez Sénior, e tem posto em acção sobre o tabuleiro os seus dotes em jogos não competitivos, desde um torneio realizado em 2001 em Amsterdão, o Klompendans Veterans versus Ladies. O seu rating ELO após o evento cifrava-se em 2494. Actualmente a sua visão está bastante debilitada.
Vasily Vasiliyevich Smyslov é conhecido pelo seu estilo posicional e, em particular, pela qualidade com que dirige os seus finais
Mikhail Botvinnik

Nome Completo
Mikhail Moiseyevich Botvinnik
País
URSS / Rússia
Nascimento
17 de Agosto de 1911São Petersburgo, Rússia
Falecimento
5 de Maio de 1995Moscou, Rússia
Campeão Mundial
1948-1963
Mikhail Moiseyevich Botvinnik (russo: Михаи́л Моисе́евич Ботви́нник), foi um grande enxadrista soviético e Campeão do Mundo de Xadrez.
Carreira
Nascido em Kuokkala, próximo de Vyborg, apareceram notícias suas no mundo do xadrez quando tinha apenas 14 anos e derrotou o campeão mundial, José Raúl Capablanca.
Progredindo de forma rápida, aos 20 anos de idade já Botvinnik era um mestre soviético de mérito firmado, tendo vencido pela primeira vez o Campeonato Soviético em 1931. Este feito repetiu-se nos anos de 1933, 1939, 1941, 1945 e 1952.
Aos 24 anos, Mikhail Botvinnik competia de igual para igual com a elite mundial, acumulando sucessos em torneios internacionais em alguns dos torneios mais fortes da época. Podemos referir as vitórias em Moscovo em 1935 (empatado com Salo Flohr e deixando para trás Emanuel Lasker e Capablanca) e em Nottingham em 1936, para além do prestigioso terceiro lugar (atrás de Reuben Fine e Paul Keres) no torneio AVRO em 1938.
Gambito Botvinnik
Sem surpresa, Botvinnik continuou a sua senda de sucesso e deteve o título de Campeão do Mundo em três períodos distintos (1948-57, 1958-60 e 1961-63). A sua longa permanência na elite mundial do xadrez é atribuída à sua impressionante dedicação ao estudo. A preparação dos jogos e a sua análise posterior não eram armas que os seus antecessores esgrimissem, sendo contudo este estudo que conferia a Botvinnik muita da sua força. A técnica em vez da táctica, perícia no final em vez das armadilhas nas aberturas.
Adoptou e desenvolveu linhas sólidas de aberturas na Nimzo-Indiana, Defesa Eslava e Defesa Francesa, que se aguentaram perante vários testes, sendo-lhe possível concentrar-se num pequeno repertório de aberturas durante os seus match’s mais importantes, permitindo-lhe frequentemente encaminhar o jogo para temas bem preparados. Por várias vezes defrontou, em encontros de treino “secretos”, mestres do calibre de Flohr, Yuri Averbakh e Viacheslav Ragozin. Foi o desvendar, muitos anos depois, dos detalhes destes encontros, que proporcionou aos historiadores do xadrez uma abordagem inteiramente nova ao reinado de Botvinnik.
É talvez surpreendente que Mikhail Moiseyevich Botvinnik não seja solidamente apontado como um concorrente ao título de melhor jogador de todos os tempos.
Por um lado, os seus feitos foram indubitavelmente impressionantes e deve ser recordado que muitos dos seus rivais, os mais jovens Paul Keres, David Bronstein, Vasily Smyslov, Mikhail Tal e Tigran Petrosian eram, por mérito próprio, jogadores formidáveis. Ele ainda iniciou uma nova forma de encarar o xadrez, com a sua forma de treino e profunda preparação das aberturas.
Por outro lado, os críticos apontam o facto de raramente aparecer em torneios após a Segunda Guerra Mundial e o seu registo fraco em match’s do campeonato do mundo – duas derrotas, das quais conseguiu recuperar o título na desforra, tendo lutado para conseguir empatar os outros dois match’s. Muitos consideram ainda que o jogo de Botvinnik era baseado na precisão dos movimentos, em vez de o ser nas jogadas intuitivas ou espectaculares – embora o jogador, de classe mundial, Reuben Fine tenha escrito que a colecção dos melhores jogos de Botvinnik era uma das “três mais belas”.
Mikhail Botvinnik contra David Bronstein em 1951
Três factores contrinbuíram para o seu registo algo inconsistente. A Segunda Guerra Mundial rebentou exactamente quando Botvinnik entrou no seu melhor período – ele poderia ter sido campeão mundial 5 anos mais cedo, se a guerra não tivesse interrompido as competições internacionais de xadrez. Ele foi o único enxadrista de classe mundial que tinha em simultâneo com a sua actividade no xadrez, uma distinta e longa carreira noutro área – o governo soviético condecorou-o pelos seus feitos em engenharia, e Fine contava uma história que mostrava que Botvinnik estava igualmente comprometido com a engenharia e o xadrez. Finalmente, os campeões do mundo anteriores estavam livres para evitar os seus concorrentes mais fortes, da mesma forma que se passa com os pesos pesados do boxe actualmente – Botvinnik foi o primeiro campeão a ter de enfrentar os seus concorrentes mais fortes de três em três anos, e ainda assim conservou o título mais tempo que qualquer um dos seus sucessores exceptuando Garry Kasparov.
Dos anos 1960 em diante, Mikhail Botvinnik preferiu, em vez da competição, dedicar-se ao desenvolvimento de programas de xadrez para computador e assistir e treinar jogadores mais novos – os três famosos K’s soviéticos Anatoly Karpov, Garry Kasparov e Vladimir Kramnik foram três dos seus muitos estudantes.
Mikhail Moiseyevich Botvinnik
País
URSS / Rússia
Nascimento
17 de Agosto de 1911São Petersburgo, Rússia
Falecimento
5 de Maio de 1995Moscou, Rússia
Campeão Mundial
1948-1963
Mikhail Moiseyevich Botvinnik (russo: Михаи́л Моисе́евич Ботви́нник), foi um grande enxadrista soviético e Campeão do Mundo de Xadrez.
Carreira
Nascido em Kuokkala, próximo de Vyborg, apareceram notícias suas no mundo do xadrez quando tinha apenas 14 anos e derrotou o campeão mundial, José Raúl Capablanca.
Progredindo de forma rápida, aos 20 anos de idade já Botvinnik era um mestre soviético de mérito firmado, tendo vencido pela primeira vez o Campeonato Soviético em 1931. Este feito repetiu-se nos anos de 1933, 1939, 1941, 1945 e 1952.
Aos 24 anos, Mikhail Botvinnik competia de igual para igual com a elite mundial, acumulando sucessos em torneios internacionais em alguns dos torneios mais fortes da época. Podemos referir as vitórias em Moscovo em 1935 (empatado com Salo Flohr e deixando para trás Emanuel Lasker e Capablanca) e em Nottingham em 1936, para além do prestigioso terceiro lugar (atrás de Reuben Fine e Paul Keres) no torneio AVRO em 1938.
Gambito Botvinnik
Sem surpresa, Botvinnik continuou a sua senda de sucesso e deteve o título de Campeão do Mundo em três períodos distintos (1948-57, 1958-60 e 1961-63). A sua longa permanência na elite mundial do xadrez é atribuída à sua impressionante dedicação ao estudo. A preparação dos jogos e a sua análise posterior não eram armas que os seus antecessores esgrimissem, sendo contudo este estudo que conferia a Botvinnik muita da sua força. A técnica em vez da táctica, perícia no final em vez das armadilhas nas aberturas.
Adoptou e desenvolveu linhas sólidas de aberturas na Nimzo-Indiana, Defesa Eslava e Defesa Francesa, que se aguentaram perante vários testes, sendo-lhe possível concentrar-se num pequeno repertório de aberturas durante os seus match’s mais importantes, permitindo-lhe frequentemente encaminhar o jogo para temas bem preparados. Por várias vezes defrontou, em encontros de treino “secretos”, mestres do calibre de Flohr, Yuri Averbakh e Viacheslav Ragozin. Foi o desvendar, muitos anos depois, dos detalhes destes encontros, que proporcionou aos historiadores do xadrez uma abordagem inteiramente nova ao reinado de Botvinnik.
É talvez surpreendente que Mikhail Moiseyevich Botvinnik não seja solidamente apontado como um concorrente ao título de melhor jogador de todos os tempos.
Por um lado, os seus feitos foram indubitavelmente impressionantes e deve ser recordado que muitos dos seus rivais, os mais jovens Paul Keres, David Bronstein, Vasily Smyslov, Mikhail Tal e Tigran Petrosian eram, por mérito próprio, jogadores formidáveis. Ele ainda iniciou uma nova forma de encarar o xadrez, com a sua forma de treino e profunda preparação das aberturas.
Por outro lado, os críticos apontam o facto de raramente aparecer em torneios após a Segunda Guerra Mundial e o seu registo fraco em match’s do campeonato do mundo – duas derrotas, das quais conseguiu recuperar o título na desforra, tendo lutado para conseguir empatar os outros dois match’s. Muitos consideram ainda que o jogo de Botvinnik era baseado na precisão dos movimentos, em vez de o ser nas jogadas intuitivas ou espectaculares – embora o jogador, de classe mundial, Reuben Fine tenha escrito que a colecção dos melhores jogos de Botvinnik era uma das “três mais belas”.
Mikhail Botvinnik contra David Bronstein em 1951
Três factores contrinbuíram para o seu registo algo inconsistente. A Segunda Guerra Mundial rebentou exactamente quando Botvinnik entrou no seu melhor período – ele poderia ter sido campeão mundial 5 anos mais cedo, se a guerra não tivesse interrompido as competições internacionais de xadrez. Ele foi o único enxadrista de classe mundial que tinha em simultâneo com a sua actividade no xadrez, uma distinta e longa carreira noutro área – o governo soviético condecorou-o pelos seus feitos em engenharia, e Fine contava uma história que mostrava que Botvinnik estava igualmente comprometido com a engenharia e o xadrez. Finalmente, os campeões do mundo anteriores estavam livres para evitar os seus concorrentes mais fortes, da mesma forma que se passa com os pesos pesados do boxe actualmente – Botvinnik foi o primeiro campeão a ter de enfrentar os seus concorrentes mais fortes de três em três anos, e ainda assim conservou o título mais tempo que qualquer um dos seus sucessores exceptuando Garry Kasparov.
Dos anos 1960 em diante, Mikhail Botvinnik preferiu, em vez da competição, dedicar-se ao desenvolvimento de programas de xadrez para computador e assistir e treinar jogadores mais novos – os três famosos K’s soviéticos Anatoly Karpov, Garry Kasparov e Vladimir Kramnik foram três dos seus muitos estudantes.
Max Euwe

Nome Completo
Machgielis Euwe
País
Países Baixos
Nascimento
20 de Maio de 1901Amsterdã, Países Baixos
Falecimento
26 de Novembro de 1981Amsterdã, Países Baixos
Campeão Mundial
1935-1937
Machgielis (Max) Euwe foi um enxadrista neerlandês e o quinto jogador a ganhar o título de Campeão do Mundo de Xadrez.
O Dr. Max Euwe estudou matemática na Universidade de Amesterdão, tendo depois leccionado matemática, primeiramente em Roterdão e posteriormente num liceu para raparigas em Amesterdão. Aplicou os seus conhecimentos em matemática ao estudo de jogos de xadrez infinitos.
Em 1921 sagrou-se campeão neerlandês de xadrez, conservando o título até 1935. Tornou-se campeão amador de xadrez corria o ano de 1928. A 15 de Dezembro de 1935, depois de 30 jogos disputados em 13 cidades diferentes num período de 80 dias, derrotou o campeão do mundo em título Alexander Alekhine, conquista que muito impulsionou o desenvolvimento do xadrez nos Países Baixos.
Em 1937, Euwe perdeu o título para Alekhine. Após a morte de Alekhine, em 1946, considerava-se que Euwe teria o direito moral à posição de campeão mundial, mas ele assentiu em participar num torneio com cinco competidores pelo título de novo campeão do mundo, torneio esse que se disputou em 1948, tendo Max Euwe acabado em quinto.
Apesar de ser mais velho quarenta anos que Bobby Fischer, Euwe ainda teve a energia e a resistência suficientes para manter o equilíbrio nos resultados entre ambos (+1 -1 =1).
Entre 1970 e 1980, foi presidente da FIDE, tendo desempenhado um papel importante na organização do famoso match entre Boris Spassky e Bobby Fischer.
Euwe escreveu muitos livros sobre xadrez, dos quais os mais conhecidos são Oordeel en Plan e uma série sobre aberturas.
Em Amesterdão existe a Max Euwe Plein (praça Max Euwe, próximo da Leidseplein).
[
Alexander Alekhine

Nome Completo
Alexander Alexandrovich Alekhine
País
Rússia
Nascimento
31 de Outubro de 1892Moscovo, Rússia
Falecimento
24 de Março de 1946Estoril, Portugal
Campeão Mundial
1927-1935 e 1937-1946
Alexander Alexandrovich Alekhine (russo:Александр Александрович Але́хин) foi um enxadrista de grande nível, conhecido pelo seu estilo marcadamente atacante e campeão mundial de xadrez durante 17 anos.
Alekhine nasceu no seio de uma família abastada, o pai era proprietário de terras e membro da Duma, enquanto que a mãe era filha de um rico industrial. Foi a mãe que ensinou a Alexander e ao seu irmão a jogar xadrez, em 1903.
O primeiro feito de Alekhine no mundo de xadrez foi em 1909, aos dezessete anos, quando venceu o torneio russo de xadrez para amadores, disputado em São Petersburgo, com um resultado de doze vitórias, dois empates e duas derrotas. Este torneio foi disputado em simultâneo com o de profissionais, ganho por Emanuel Lasker e Akiba Rubinstein. A vitória valeu a Alekhine o título de mestre nacional. Mais tarde neste ano, nos Estados Unidos, o cubano José Raúl Capablanca, na altura com 23 anos de idade, chocou os jogadores americanos ao esmagar Frank Marshall. As vidas de Capablanca e Alekhine iriam cruzar-se em breve.
Em 1914, após ser disputado um torneio em São Petersburgo, Alekhine e Capablanca pertenciam ao grupo dos cinco primeiros jogadores a ganhar o título de grandmaster. Alekhine era bastante cosmopolita, viveu em vários países e falava russo, alemão, francês e inglês.
Depois da Revolução Russa, em 1919, foi dado como suspeito de espionagem e preso em Odessa. Ao ser libertado mudou-se para França em 1921, onde, quatro anos depois, adquiriu a cidadania e entrou na faculdade de Direito da Sorbonne. Apesar da sua tese sobre o sistema prisional chinês não ter sido terminada, ficou conhecido como Dr. Alekhine para o resto da sua vida.
Em 1927 arrebatou a Capablanca o título de campeão do mundo de xadrez. Apesar de acordado nas condições impostas para que o match decorresse que haveria direito a desforra, Alekhine recusou-se a jogar a desforra, em vez disso jogou dois matches contra Efim Bogolyubov, que não era da mesma craveira (Capablanca tinha um registo de 5-0 contra ele). Alekhine recusou-se mesmo a jogar os mesmo torneios que o seu rival (Capablanca).
No ano de 1935 perdeu o título para Max Euwe, uma derrota que foi atribuída ao consumo abusivo de álcool por parte de Alekhine. Em 1936, visto já não ser campeão do mundo, Capablanca ganhou o torneio de Nottingham, este venceu Alekhine no jogo que disputaram e o torneio (empatado com Mikhail Botvinnik). Após abandonar o vício conseguiu brilhantemente reconquistar o título e mostrar mais uma vez que era o melhor do mundo frente a Euwe em 1937, com uma vantagem confortável.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Alekhine jogou em diversos torneios na Alemanha e em territórios ocupados por esta nação. Em 1941 apareceram artigos anti-semitas intitulados Aryan and Jewish Chess, sob o seu nome no Pariser Zeitung. Apesar de investigações intensas, não se conseguiu comprovar se os artigos foram mesmo escritos por Alekhine. Após a guerra foi considerado persona non grata pelos organizadores de torneios.
Alekhine veio a falecer num hotel do Estoril em Portugal, enquanto se preparava para um match para defender o seu título de campeão do mundo contra Botvinnik. Pensa-se que a sua morte, um assunto muito controverso e ainda debatido, se deva ou a um ataque cardíaco, ou a ter sufocado enquanto se alimentava. A este propósito alguns investigadores mais recentes apontam a hipótese de Alekhine ter sido espião (possivelmente alemão) durante a 2ª Guerra e ter sido vítima de homicídio (notar que Lisboa era então uma importante praça giratória da espionagem mundial). A FIDE financiou o funeral, e os seus restos mortais foram transferidos para o Cimetière du Montparnasse, em Paris em 1956.
Alekhine foi o único campeão mundial a reter o título até a sua morte, em uma época em que esse título era tratado como uma propriedade privada do campeão, que podia escolher com quem ele seria disputado.
Alekhine estudava bastante, aparecendo o seu nome associado a várias aberturas. A Defesa Alekhine (1. e4 Cf6 na notação algébrica) é o exemplo mais sonante, também existe o ataque de Alekhine-Chatard (1. e4 e6 2. d4 d5 3. Nc3 Nf6 4. Bg5 Be7 5. e5 Nfd7 6. h4), um sacrifício na Defesa Francesa.
Alexander Alexandrovich Alekhine
País
Rússia
Nascimento
31 de Outubro de 1892Moscovo, Rússia
Falecimento
24 de Março de 1946Estoril, Portugal
Campeão Mundial
1927-1935 e 1937-1946
Alexander Alexandrovich Alekhine (russo:Александр Александрович Але́хин) foi um enxadrista de grande nível, conhecido pelo seu estilo marcadamente atacante e campeão mundial de xadrez durante 17 anos.
Alekhine nasceu no seio de uma família abastada, o pai era proprietário de terras e membro da Duma, enquanto que a mãe era filha de um rico industrial. Foi a mãe que ensinou a Alexander e ao seu irmão a jogar xadrez, em 1903.
O primeiro feito de Alekhine no mundo de xadrez foi em 1909, aos dezessete anos, quando venceu o torneio russo de xadrez para amadores, disputado em São Petersburgo, com um resultado de doze vitórias, dois empates e duas derrotas. Este torneio foi disputado em simultâneo com o de profissionais, ganho por Emanuel Lasker e Akiba Rubinstein. A vitória valeu a Alekhine o título de mestre nacional. Mais tarde neste ano, nos Estados Unidos, o cubano José Raúl Capablanca, na altura com 23 anos de idade, chocou os jogadores americanos ao esmagar Frank Marshall. As vidas de Capablanca e Alekhine iriam cruzar-se em breve.
Em 1914, após ser disputado um torneio em São Petersburgo, Alekhine e Capablanca pertenciam ao grupo dos cinco primeiros jogadores a ganhar o título de grandmaster. Alekhine era bastante cosmopolita, viveu em vários países e falava russo, alemão, francês e inglês.
Depois da Revolução Russa, em 1919, foi dado como suspeito de espionagem e preso em Odessa. Ao ser libertado mudou-se para França em 1921, onde, quatro anos depois, adquiriu a cidadania e entrou na faculdade de Direito da Sorbonne. Apesar da sua tese sobre o sistema prisional chinês não ter sido terminada, ficou conhecido como Dr. Alekhine para o resto da sua vida.
Em 1927 arrebatou a Capablanca o título de campeão do mundo de xadrez. Apesar de acordado nas condições impostas para que o match decorresse que haveria direito a desforra, Alekhine recusou-se a jogar a desforra, em vez disso jogou dois matches contra Efim Bogolyubov, que não era da mesma craveira (Capablanca tinha um registo de 5-0 contra ele). Alekhine recusou-se mesmo a jogar os mesmo torneios que o seu rival (Capablanca).
No ano de 1935 perdeu o título para Max Euwe, uma derrota que foi atribuída ao consumo abusivo de álcool por parte de Alekhine. Em 1936, visto já não ser campeão do mundo, Capablanca ganhou o torneio de Nottingham, este venceu Alekhine no jogo que disputaram e o torneio (empatado com Mikhail Botvinnik). Após abandonar o vício conseguiu brilhantemente reconquistar o título e mostrar mais uma vez que era o melhor do mundo frente a Euwe em 1937, com uma vantagem confortável.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Alekhine jogou em diversos torneios na Alemanha e em territórios ocupados por esta nação. Em 1941 apareceram artigos anti-semitas intitulados Aryan and Jewish Chess, sob o seu nome no Pariser Zeitung. Apesar de investigações intensas, não se conseguiu comprovar se os artigos foram mesmo escritos por Alekhine. Após a guerra foi considerado persona non grata pelos organizadores de torneios.
Alekhine veio a falecer num hotel do Estoril em Portugal, enquanto se preparava para um match para defender o seu título de campeão do mundo contra Botvinnik. Pensa-se que a sua morte, um assunto muito controverso e ainda debatido, se deva ou a um ataque cardíaco, ou a ter sufocado enquanto se alimentava. A este propósito alguns investigadores mais recentes apontam a hipótese de Alekhine ter sido espião (possivelmente alemão) durante a 2ª Guerra e ter sido vítima de homicídio (notar que Lisboa era então uma importante praça giratória da espionagem mundial). A FIDE financiou o funeral, e os seus restos mortais foram transferidos para o Cimetière du Montparnasse, em Paris em 1956.
Alekhine foi o único campeão mundial a reter o título até a sua morte, em uma época em que esse título era tratado como uma propriedade privada do campeão, que podia escolher com quem ele seria disputado.
Alekhine estudava bastante, aparecendo o seu nome associado a várias aberturas. A Defesa Alekhine (1. e4 Cf6 na notação algébrica) é o exemplo mais sonante, também existe o ataque de Alekhine-Chatard (1. e4 e6 2. d4 d5 3. Nc3 Nf6 4. Bg5 Be7 5. e5 Nfd7 6. h4), um sacrifício na Defesa Francesa.
domingo, 1 de junho de 2008
Wilhelm Steinitz

Nome Completo
Wilhelm Steinitz
País
Áustria Estados Unidos
Nascimento
17 de maio de 1836Praga, República Tcheca
Falecimento
12 de agosto de 1900Nova Iorque, Estados Unidos
Campeão Mundial
1886-1894
Wilhelm (mais tarde William) Steinitz foi o primeiro campeão do mundo de xadrez e ficou conhecido pelas suas contribuições para o desenvolvimento de estratégia no xadrez, tendo sido as suas teorias tidas em grande conta por vários jogadores de xadrez, como por exemplo Aaron Nimzowitsch, Siegbert Tarrasch e Emanuel Lasker.
Steinitz foi campeão mundial entre os anos de 1886 e 1894, conservando o título em quatro matches disputados contra Zukertort, Chigorin (por duas vezes) e Gunsberg. Perdeu dois matches com o seu sucessor, Lasker. Steinitz adoptou uma abordagem científica ao estudo do jogo, formulando as suas teorias em termos científicos e formulando também “leis”.
Fora da sua actividade no xadrez, Steinitz praticava sapateado. Numa carta a um amigo pouco tempo antes da sua morte, Steinitz expressou o seu arrependimento por nunca ter desafiado o campeão mundial de sapateado, que na altura era o espanhol naturalizado americano Eduardo Corrochio. O seu amor à dança é um indicador da sua personalidade, um homem de paixões e amante de arte, consumido pelo desejo de competir e vencer.
Steinitz adquiriu a nacionalidade estadunidense a 23 de Novembro de 1888, depois de residir no estado de Nova Iorque durante cinco anos.
Diz-se que nos seus derradeiros dias, Wilhelm Steinitz endoideceu e afirmou que tinha jogado e vencido Deus num jogo de xadrez através de uma linha telefónica invisível. Emanuel Lasker, que arrebatou o campeonato a Steinitz disse numa ocasião, “Eu que derrotei Steinitz irei fazer justiça às suas teorias, e irei vingar os males que sofreu.” Steinitz faleceu pobremente, um facto evidenciado por Lasker, que estava determinado a não seguir pelo mesmo caminho de Steinitz.
Wilhelm Steinitz
País
Áustria Estados Unidos
Nascimento
17 de maio de 1836Praga, República Tcheca
Falecimento
12 de agosto de 1900Nova Iorque, Estados Unidos
Campeão Mundial
1886-1894
Wilhelm (mais tarde William) Steinitz foi o primeiro campeão do mundo de xadrez e ficou conhecido pelas suas contribuições para o desenvolvimento de estratégia no xadrez, tendo sido as suas teorias tidas em grande conta por vários jogadores de xadrez, como por exemplo Aaron Nimzowitsch, Siegbert Tarrasch e Emanuel Lasker.
Steinitz foi campeão mundial entre os anos de 1886 e 1894, conservando o título em quatro matches disputados contra Zukertort, Chigorin (por duas vezes) e Gunsberg. Perdeu dois matches com o seu sucessor, Lasker. Steinitz adoptou uma abordagem científica ao estudo do jogo, formulando as suas teorias em termos científicos e formulando também “leis”.
Fora da sua actividade no xadrez, Steinitz praticava sapateado. Numa carta a um amigo pouco tempo antes da sua morte, Steinitz expressou o seu arrependimento por nunca ter desafiado o campeão mundial de sapateado, que na altura era o espanhol naturalizado americano Eduardo Corrochio. O seu amor à dança é um indicador da sua personalidade, um homem de paixões e amante de arte, consumido pelo desejo de competir e vencer.
Steinitz adquiriu a nacionalidade estadunidense a 23 de Novembro de 1888, depois de residir no estado de Nova Iorque durante cinco anos.
Diz-se que nos seus derradeiros dias, Wilhelm Steinitz endoideceu e afirmou que tinha jogado e vencido Deus num jogo de xadrez através de uma linha telefónica invisível. Emanuel Lasker, que arrebatou o campeonato a Steinitz disse numa ocasião, “Eu que derrotei Steinitz irei fazer justiça às suas teorias, e irei vingar os males que sofreu.” Steinitz faleceu pobremente, um facto evidenciado por Lasker, que estava determinado a não seguir pelo mesmo caminho de Steinitz.
Emanuel Lasker

Nome Completo
Emanuel Lasker
País
Alemanha
Nascimento
24 de Dezembro de 1868Berlinchen, Alemanha
Falecimento
11 de Janeiro de 1941Nova Iorque, Estados Unidos
Campeão Mundial
1894-1921
Campeão de Xadrez
Em 1894, Lasker derrotou Wilhelm Steinitz com um resultado de 10 vitórias, 4 empates e 5 derrotas, o que lhe permitiu tornar-se o segundo campeão mundial de xadrez, além disso foi o jogador que manteve este título durante mais tempo, 27 anos. O seu registo de vitórias em torneios inclui vitórias em Londres (1899), São Petersburgo (1896 e 1914) e Nova Iorque (1924).
Em 1921, perdeu o título para o cubano José Raúl Capablanca. Apesar de, um ano antes, Lasker se ter proposto a desistir do título em favor de Capablanca, este quis conquistar o título no tabuleiro.
Em 1933, Emanuel Lasker e a esposa, Martha Kohn, abandonaram a Alemanha (Lasker era judeu e temiam os nazistas) rumo à Inglaterra, e após uma curta estadia na União Soviética acabaram por ir viver para Nova Iorque.
Lasker era conhecido pela sua abordagem “psicológica” ao jogo, por vezes escolhia uma jogada teoricamente inferior para tentar colocar o adversário “desconfortável”. Num jogo famoso contra Capablanca (São Petersburgo em 1914), onde devia ganhar a todo o custo, escolheu uma abertura com propensão para empatar o jogo, o que fez o adversário baixar a guarda e permitiu a Lasker triunfar.
Um dos jogos mais famosos de Lasker é o seu confronto com Bauer (Amesterdã 1889), onde sacrificou ambos os bispos, uma manobra que veio a repetir em vários jogos. O seu nome está associado a algumas aberturas, por exemplo a variação de Lasker do Gâmbito da Dama (1.d4 d5 2.c4 e6 3.Cc3 Cf6 4.Bg5 Be7 5.e3 O-O 6.Cf3 h6 7.Bh4 Ce4).
Outras facetas
Lasker foi um distinto matemático, obtendo seu doutorado em Erlangen sob a orientação de David Hilbert. A sua tese de doutoramento Über Reihen auf der Convergenzgrenze foi publicada na revista Philosophical Transactions em 1901.
Foi ainda filósofo e amigo de Albert Einstein. Também se dedicou ao bridge, jogo em que, à semelhança do xadrez, se tornou um mestre.
Em 1894, Lasker derrotou Wilhelm Steinitz com um resultado de 10 vitórias, 4 empates e 5 derrotas, o que lhe permitiu tornar-se o segundo campeão mundial de xadrez, além disso foi o jogador que manteve este título durante mais tempo, 27 anos. O seu registo de vitórias em torneios inclui vitórias em Londres (1899), São Petersburgo (1896 e 1914) e Nova Iorque (1924).
Em 1921, perdeu o título para o cubano José Raúl Capablanca. Apesar de, um ano antes, Lasker se ter proposto a desistir do título em favor de Capablanca, este quis conquistar o título no tabuleiro.
Em 1933, Emanuel Lasker e a esposa, Martha Kohn, abandonaram a Alemanha (Lasker era judeu e temiam os nazistas) rumo à Inglaterra, e após uma curta estadia na União Soviética acabaram por ir viver para Nova Iorque.
Lasker era conhecido pela sua abordagem “psicológica” ao jogo, por vezes escolhia uma jogada teoricamente inferior para tentar colocar o adversário “desconfortável”. Num jogo famoso contra Capablanca (São Petersburgo em 1914), onde devia ganhar a todo o custo, escolheu uma abertura com propensão para empatar o jogo, o que fez o adversário baixar a guarda e permitiu a Lasker triunfar.
Um dos jogos mais famosos de Lasker é o seu confronto com Bauer (Amesterdã 1889), onde sacrificou ambos os bispos, uma manobra que veio a repetir em vários jogos. O seu nome está associado a algumas aberturas, por exemplo a variação de Lasker do Gâmbito da Dama (1.d4 d5 2.c4 e6 3.Cc3 Cf6 4.Bg5 Be7 5.e3 O-O 6.Cf3 h6 7.Bh4 Ce4).
Outras facetas
Lasker foi um distinto matemático, obtendo seu doutorado em Erlangen sob a orientação de David Hilbert. A sua tese de doutoramento Über Reihen auf der Convergenzgrenze foi publicada na revista Philosophical Transactions em 1901.
Foi ainda filósofo e amigo de Albert Einstein. Também se dedicou ao bridge, jogo em que, à semelhança do xadrez, se tornou um mestre.
sábado, 31 de maio de 2008
Clube de Xadrez Guanabara
Torneio : Roberto Porto Silveira
Local: Clube de Xadrez Guanabara-10/05/1988.
Premio: (Melhorar partida do torneio)
Local: Clube de Xadrez Guanabara-10/05/1988.
Premio: (Melhorar partida do torneio)
Jose Raul Capablanca

José Raúl Capablanca y Graupera foi um enxadrista cubano detentor do título de campeão do mundo da modalidade entre 1921 e 1927.
Capablanca jogando partida de xadrez com seu pai, tinha 5 anos de idade 1892
Carreira
Juventude
Capablanca é referido por vários historiadores da modalidade como o Mozart do xadrez, uma vez que o seu brilhantismo desde cedo se evidenciou.
Aos quatro anos teria aprendido as regras do xadrez simplesmente observando o seu pai a jogar. Conta-se que Capablanca teria visto o seu pai fazer uma jogada ilegal com o cavalo, acusando-o de fazer batota e seguidamente explicando-lhe o que teria feito.
Com doze anos de idade Capablanca derrotou o campeão de Cuba, Juan Corzo, obtendo o resultado de 4 vitórias, 2 derrotas e 6 empates.
Ascensão
Em 1909, aos vinte anos, Capablanca venceu o campeão dos Estados Unidos, Frank Marshall, uma vitória avassaladora com o resultado de oito vitórias, uma derrota e catorze empates. Note-se que Marshall era um jogador com qualidade suficiente para ter disputado um match pelo título de campeão do mundo apenas dois anos antes.
Em 1911, persuadido por Marshall, Capablanca jogou o torneio de São Sebastião, Espanha, um dos mais importantes torneios do mundo na altura, veja-se que dentre os jogadores de topo da época apenas o campeão do mundo, Emanuel Lasker, não estava presente. Ossip Bernstein e Aaron Nimzowitsch discordaram da presença de Capablanca por este ainda não ter vencido um torneio de relevo, a resposta de Capablanca foi vencer a primeira ronda contra Bernstein, tendo este jogo conquistado o prémio de brilhantismo. Após isto, Bernstein ganhou um novo respeito por Capablanca e afirmou que não seria surpresa para ele se Capablanca viesse a ganhar o torneio. O jovem cubano levou facilmente de vencida Nimzowitsch em alguns jogos blitz que disputaram. Os mestres reconheceram que não havia quem levasse a melhor a Capablanca nas variantes rápidas do jogo. Capablanca venceu ainda Nimzowitsch naquele que foi considerado o jogo do torneio.
Capablanca surpreendeu o mundo do xadrez ao vencer o torneio com seis vitórias, uma derrota e sete empates, superando Akiba Rubinstein, Carl Schlechter e Siegbert Tarrasch.
Em 1911 Capablanca desafiou Lasker para disputarem o campeonato do mundo, este assentiu mas impôs dezessete condições para o match. Como Capablanca não acordou com estas condições o match acabou por não se disputar.
Em Setembro de 1913, Capablanca conseguiu lugar no Gabinete dos Negócios Estrangeiros cubano, onde não tinha qualquer tarefa senão jogar xadrez. Esta posição permitiu-lhe defrontar em vários jogos de exibição os melhores jogadores europeus, onde provou a sua superioridade.
Em 1914, num torneio em São Petersburgo, Capablanca encontrou Lasker no tabuleiro pela primeira vez, e, apesar de ter estado com uma vantagem de 1,5 pontos acabou por perder para Lasker, com 13 pontos contra os 13,5 deste, embora com larga vantagem para o terceiro classificado Alexander Alekhine.
Campeão do Mundo
Em 1920, Lasker verificou que Capablanca estava demasiado forte para ele, e desistiu do seu título em favor deste dizendo que “Você ganhou este título não através dum desafio formal, mas através das suas brilhantes capacidades.” Apesar disso, Capablanca queria vencer num match, mas Lasker insistiu que ele próprio é que era o desafiante, que se disputou em Havana em 1921, o resultado cifrou-se em +4 -0 =10. O feito de ganhar o título de campeão do mundo sem derrotas só tem paralelo na vitória de Vladimir Kramnik sobre Garry Kasparov +2 -0 =14 em 2000.
Já como campeão do mundo, Capablanca dominou absolutamente em 1922 em Londres. Nesta altura apareciam cada vez mais jogadores de qualidade e pensou-se que o campeão do mundo não deveria poder evitar desafios ao seu título, como se verificou até então. Neste torneio os grandes jogadores da época Alekhine, Bogolyubov, Maroczy, Réti, Rubinstein, Tartakower e Vidmar encontraram-se para discutir as regras pelas quais se conduziriam os futuros campeonatos. Entre outras condições, uma imposta por Capablanca foi que o desafiante deveria angariar um mínimo de dez mil dólares para o prize money. Nos anos que se seguiram Rubinstein e Nimzowitsch desafiaram Capablanca mas não conseguiram reunir o dinheiro suficiente. Posteriormente Alekhine desafiou Capablanca, residindo o seu suporte financeiro num grupo de empresários argentinos e no próprio presidente do país.
No período em que foi campeão do mundo, Capablanca teve grandes mudanças na sua vida pessoal, em Dezembro de 1921 casou com Gloria Simoni Beautucourt, deste casamento nasceram José Raul em 1923 e Gloria em 1925, o casal acabou contudo por se divorciar. Neste período os pais de Capablanca faleceram.
Em 1924 Capablanca foi o segundo classificado atrás de Lasker em Nova Iorque, novamente com larga vantagem para o terceiro classificado Alekhine, em Moscovo em 1925 ficou-se somente pelo terceiro lugar atrás de Efim Bogolyubov e Lasker, mas dominou completamente o torneio de seis jogadores disputado em Nova Iorque em 1927, ao não perder qualquer jogo e terminando com 2,5 pontos de vantagem para Alekhine. Nestas condições Capablanca era o claro favorito à vitória no match contra Alekhine a disputar nesse ano.
Perda do título
Partida entre Capablanca e Alekhine.
Neste match verificou-se a queda de Capablanca. Apesar de ter tentado fazer Alekhine anular o match quando este rotundou numa série de empates, Alekhine recusou-se e acabou por levar o título com +6 -3 =25, contudo, apesar de acordado nas condições impostas para que o match decorresse que haveria direito a desforra, Alekhine recusou-se a jogar a desforra, em vez disso jogou dois matches contra Efim Bogolyubov, que não era da mesma craveira (Capablanca tinha um registo de 5-0 contra ele). Alekhine recusou-se mesmo a jogar os mesmo torneios que o seu rival.
Após o campeonato
Após ter perdido o título, Capablanca venceu vários torneios fortes, e em 1931 derrotou Max Euwe +2 -0 =8. Em seguida retirou-se do xadrez de alto nível, jogando apenas em jogos de menor responsabilidade no Manhattan Chess Club e simultâneas. Reuben Fine refere que neste período estava a um nível próximo do de Alekhine no blitz, mas Capablanca vencia-o “sem misericórdia” nas poucas vezes que jogaram.
Em 1934, Capablanca voltou a jogar ao mais alto nível. Tinha encontrado uma nova companheira, Olga Chagodayev, com quem casou em 1938, que o levou a jogar novamente. Em 1935, Alekhine perdeu o título para Euwe. Capablanca ficou com esperanças renovadas quanto à possibilidade de recuperar o título, tendo vencido o torneio de Moscovo em 1936, à frente de Botvinnik e Lasker. Venceu empatado com Botvinnik o super-torneio de Nottingham também em 1936, à frente de Euwe, Lasker, Alekhine e os jogadores jovens mais promissores, neste torneio Capablanca e Alekhine defrontaram-se pela primeira vez desde o fatídico match e Capablanca conseguiu vingar-se. A sua “raiva mútua” era ainda forte, por isso nunca eram vistos sentados os dois junto ao tabuleiro por mais de alguns segundos, cada um fazia a sua jogada levantando-se em seguida.
Em 1937, Euwe, ao contrário do que Alekhine fez com Capablanca, correspondeu à obrigação de permitir a Alekhine o match de desforra, que este ganhou sem dificuldade. Depois disto, já não havia esperança para Capablanca recuperar o título, e Alekhine não jogou mais nenhum match pelo campeonato do mundo até à sua morte. O controlo absoluto que o campeão fazia do título fez com que a FIDE adquirisse o controlo da atribuição do título, para garantir que o melhor concorrente tivesse a possibilidade de defrontar o campeão.
Durante o torneio AVRO de 1938 ele sofreu um pequeno ataque cardíaco e também o pior resultado da sua carreira, sétimo de oito. Ainda assim, conseguia obter grandes resultados no tabuleiro, na Olímpiada de xadrez de 1939, em Buenos Aires, conseguiu o melhor resultado para Cuba, vencendo Alekhine e Paul Keres.
Na tarde de 7 de março de 1942, no Clube de Xadrez de Manhattan, Capablanca subitamente sofreu uma severa dor de cabeça e começou a perder a consciência. Foi levado às pressas ao hospital e na manhã seguinte, nos braços de sua mulher Olga, morreu de hemorragia cerebral... Havana enterrou seu herói nacional com honras de Estado.
Meus Grandes Predecessores Vol. 1, G. Kasparov.
Foi neste hospital que Emanuel Lasker tinha falecido um ano antes. O seu arqui-rival Alekhine escreveu “Com a sua morte, perdemos um enorme génio no xadrez, como nunca veremos igual”.
Jogo
Planilha de notação de uma partida entre Capablanca e Réti, em Nova Iorque, 1924.
Capablanca ainda é considerado como um dos melhores jogadores de todos os tempos. Ele é especialmente conhecido pela sua rapidez de julgamento, isenção de erros, grande qualidade nos finais e estilo posicional. É ainda conhecido pelo seu enorme talento natural e pelo pouco tempo dispendido para preparar os torneios.
Em toda a sua carreira, Capablanca sofreu menos de cinquenta derrotas em jogos oficiais, conseguindo ainda o feito de estar invicto durante oito anos consecutivos, de 1916 a 1923 inclusive, uma série de 63 jogos sem perder incluindo a vitória no campeonato do mundo. De facto, apenas Marshall, Lasker, Alekhine e Rudolf Spielmann ganharam dois ou mais jogos “a sério” ao já amadurecido Capablanca, mas no total dos confrontos saem a perder, Capablanca vs Marshall +20 -2 =28, vs Lasker +6 -2 = 16, vs Alekhine +9 -7 =33, excepto Spielmann que tem o resultado empatado +2 -2 =?. Dos jogadores de topo, apenas Keres tinha vantagem nos confrontos com Capablanca +1 -0 =5, note-se que esta vitória foi conseguida já Capablanca tinha cinquenta anos de idade.
Richard Réti afirmou que “O xadrez era a língua mãe de Capablanca”. E, de acordo com o sistema de classificação de Jeff Sonas, do sítio chessmetrics, Réti não se engana muito, visto Capablanca ter os picos de 1 ano, 3 anos, 5 anos e 9 anos mais altos de sempre [1].
Capablanca não fundou uma nova escola per se, mas o seu estilo influenciou muito o jogo de dois campeões do mundo Bobby Fischer e Anatoly Karpov. Mikhail Botvinnik também escreveu que tinha aprendido muito com Capablanca, e até apontou que o próprio Alekhine aprendeu muito com este em termos de jogo posicional, antes do match que os iria tornar rivais para sempre.
Botvinnik apontava o livro de Capablanca Chess Fundamentals como indubitavelmente o melhor livro de xadrez alguma vez escrito. Nele, Capablanca referia que apesar de o bispo ser habitualmente mais forte que o cavalo, a combinação dama e cavalo era normalmente superior à combinação dama e bispo. Botvinnik atribui a Capablanca os créditos por ter sido ele o primeiro a ter esta noção.
Morte do xadrez devido aos empates
O Arcebispo e o Chanceler, peças criadas por Capablanca, segundo a concepção do wikipedista Matt Hucke, montadas a partir de peças comuns de xadrez com o uso de estilete e cola.
Capablanca previu que num futuro próximo o xadrez iria deixar de ser praticado em virtude dos freqüentes empates, no sentido em que os mestres podiam, se quisessem e em razão dos seus profundos conhecimentos da teoria enxadrística, empatar todos os jogos. Isto ainda não se verifica, apesar de se ter chegado muito próximo deste ponto. Por exemplo, no primeiro match para o campeonato do mundo entre Karpov e Kasparov, o segundo, encontrando-se à beira da derrota, conseguiu seguir uma linha de jogo menos agressiva levando a uma série de empates tão longa que o match acabou por ser anulado, exactamente o tipo de situação que Capablanca reprovava e tinha previsto.
Para alterar esta questão, Capablanca sugeriu uma nova variante do xadrez, o Xadrez de Capablanca, a ser disputada num tabuleiro de dez por oito casas e com o acréscimo de duas novas peças: o arcebispo e o chanceler. A idéia por trás desta inovação era de que, se fossem adicionadas peças e se o tamanho do tabuleiro também fosse aumentado, a complexidade do xadrez também se ampliaria significativamente, o que permitiria ao jogador apenas um pouco mais habilidoso ter mais oportunidades para virar o jogo a seu favor, no lugar de apenas obter um mero empate. Note-se que esta complexa variante foi proposta por ele enquanto ainda era campeão do mundo.
Capablanca é referido por vários historiadores da modalidade como o Mozart do xadrez, uma vez que o seu brilhantismo desde cedo se evidenciou.
Aos quatro anos teria aprendido as regras do xadrez simplesmente observando o seu pai a jogar. Conta-se que Capablanca teria visto o seu pai fazer uma jogada ilegal com o cavalo, acusando-o de fazer batota e seguidamente explicando-lhe o que teria feito.
Com doze anos de idade Capablanca derrotou o campeão de Cuba, Juan Corzo, obtendo o resultado de 4 vitórias, 2 derrotas e 6 empates.
Ascensão
Em 1909, aos vinte anos, Capablanca venceu o campeão dos Estados Unidos, Frank Marshall, uma vitória avassaladora com o resultado de oito vitórias, uma derrota e catorze empates. Note-se que Marshall era um jogador com qualidade suficiente para ter disputado um match pelo título de campeão do mundo apenas dois anos antes.
Em 1911, persuadido por Marshall, Capablanca jogou o torneio de São Sebastião, Espanha, um dos mais importantes torneios do mundo na altura, veja-se que dentre os jogadores de topo da época apenas o campeão do mundo, Emanuel Lasker, não estava presente. Ossip Bernstein e Aaron Nimzowitsch discordaram da presença de Capablanca por este ainda não ter vencido um torneio de relevo, a resposta de Capablanca foi vencer a primeira ronda contra Bernstein, tendo este jogo conquistado o prémio de brilhantismo. Após isto, Bernstein ganhou um novo respeito por Capablanca e afirmou que não seria surpresa para ele se Capablanca viesse a ganhar o torneio. O jovem cubano levou facilmente de vencida Nimzowitsch em alguns jogos blitz que disputaram. Os mestres reconheceram que não havia quem levasse a melhor a Capablanca nas variantes rápidas do jogo. Capablanca venceu ainda Nimzowitsch naquele que foi considerado o jogo do torneio.
Capablanca surpreendeu o mundo do xadrez ao vencer o torneio com seis vitórias, uma derrota e sete empates, superando Akiba Rubinstein, Carl Schlechter e Siegbert Tarrasch.
Em 1911 Capablanca desafiou Lasker para disputarem o campeonato do mundo, este assentiu mas impôs dezessete condições para o match. Como Capablanca não acordou com estas condições o match acabou por não se disputar.
Em Setembro de 1913, Capablanca conseguiu lugar no Gabinete dos Negócios Estrangeiros cubano, onde não tinha qualquer tarefa senão jogar xadrez. Esta posição permitiu-lhe defrontar em vários jogos de exibição os melhores jogadores europeus, onde provou a sua superioridade.
Em 1914, num torneio em São Petersburgo, Capablanca encontrou Lasker no tabuleiro pela primeira vez, e, apesar de ter estado com uma vantagem de 1,5 pontos acabou por perder para Lasker, com 13 pontos contra os 13,5 deste, embora com larga vantagem para o terceiro classificado Alexander Alekhine.
Campeão do Mundo
Em 1920, Lasker verificou que Capablanca estava demasiado forte para ele, e desistiu do seu título em favor deste dizendo que “Você ganhou este título não através dum desafio formal, mas através das suas brilhantes capacidades.” Apesar disso, Capablanca queria vencer num match, mas Lasker insistiu que ele próprio é que era o desafiante, que se disputou em Havana em 1921, o resultado cifrou-se em +4 -0 =10. O feito de ganhar o título de campeão do mundo sem derrotas só tem paralelo na vitória de Vladimir Kramnik sobre Garry Kasparov +2 -0 =14 em 2000.
Já como campeão do mundo, Capablanca dominou absolutamente em 1922 em Londres. Nesta altura apareciam cada vez mais jogadores de qualidade e pensou-se que o campeão do mundo não deveria poder evitar desafios ao seu título, como se verificou até então. Neste torneio os grandes jogadores da época Alekhine, Bogolyubov, Maroczy, Réti, Rubinstein, Tartakower e Vidmar encontraram-se para discutir as regras pelas quais se conduziriam os futuros campeonatos. Entre outras condições, uma imposta por Capablanca foi que o desafiante deveria angariar um mínimo de dez mil dólares para o prize money. Nos anos que se seguiram Rubinstein e Nimzowitsch desafiaram Capablanca mas não conseguiram reunir o dinheiro suficiente. Posteriormente Alekhine desafiou Capablanca, residindo o seu suporte financeiro num grupo de empresários argentinos e no próprio presidente do país.
No período em que foi campeão do mundo, Capablanca teve grandes mudanças na sua vida pessoal, em Dezembro de 1921 casou com Gloria Simoni Beautucourt, deste casamento nasceram José Raul em 1923 e Gloria em 1925, o casal acabou contudo por se divorciar. Neste período os pais de Capablanca faleceram.
Em 1924 Capablanca foi o segundo classificado atrás de Lasker em Nova Iorque, novamente com larga vantagem para o terceiro classificado Alekhine, em Moscovo em 1925 ficou-se somente pelo terceiro lugar atrás de Efim Bogolyubov e Lasker, mas dominou completamente o torneio de seis jogadores disputado em Nova Iorque em 1927, ao não perder qualquer jogo e terminando com 2,5 pontos de vantagem para Alekhine. Nestas condições Capablanca era o claro favorito à vitória no match contra Alekhine a disputar nesse ano.
Perda do título
Partida entre Capablanca e Alekhine.
Neste match verificou-se a queda de Capablanca. Apesar de ter tentado fazer Alekhine anular o match quando este rotundou numa série de empates, Alekhine recusou-se e acabou por levar o título com +6 -3 =25, contudo, apesar de acordado nas condições impostas para que o match decorresse que haveria direito a desforra, Alekhine recusou-se a jogar a desforra, em vez disso jogou dois matches contra Efim Bogolyubov, que não era da mesma craveira (Capablanca tinha um registo de 5-0 contra ele). Alekhine recusou-se mesmo a jogar os mesmo torneios que o seu rival.
Após o campeonato
Após ter perdido o título, Capablanca venceu vários torneios fortes, e em 1931 derrotou Max Euwe +2 -0 =8. Em seguida retirou-se do xadrez de alto nível, jogando apenas em jogos de menor responsabilidade no Manhattan Chess Club e simultâneas. Reuben Fine refere que neste período estava a um nível próximo do de Alekhine no blitz, mas Capablanca vencia-o “sem misericórdia” nas poucas vezes que jogaram.
Em 1934, Capablanca voltou a jogar ao mais alto nível. Tinha encontrado uma nova companheira, Olga Chagodayev, com quem casou em 1938, que o levou a jogar novamente. Em 1935, Alekhine perdeu o título para Euwe. Capablanca ficou com esperanças renovadas quanto à possibilidade de recuperar o título, tendo vencido o torneio de Moscovo em 1936, à frente de Botvinnik e Lasker. Venceu empatado com Botvinnik o super-torneio de Nottingham também em 1936, à frente de Euwe, Lasker, Alekhine e os jogadores jovens mais promissores, neste torneio Capablanca e Alekhine defrontaram-se pela primeira vez desde o fatídico match e Capablanca conseguiu vingar-se. A sua “raiva mútua” era ainda forte, por isso nunca eram vistos sentados os dois junto ao tabuleiro por mais de alguns segundos, cada um fazia a sua jogada levantando-se em seguida.
Em 1937, Euwe, ao contrário do que Alekhine fez com Capablanca, correspondeu à obrigação de permitir a Alekhine o match de desforra, que este ganhou sem dificuldade. Depois disto, já não havia esperança para Capablanca recuperar o título, e Alekhine não jogou mais nenhum match pelo campeonato do mundo até à sua morte. O controlo absoluto que o campeão fazia do título fez com que a FIDE adquirisse o controlo da atribuição do título, para garantir que o melhor concorrente tivesse a possibilidade de defrontar o campeão.
Durante o torneio AVRO de 1938 ele sofreu um pequeno ataque cardíaco e também o pior resultado da sua carreira, sétimo de oito. Ainda assim, conseguia obter grandes resultados no tabuleiro, na Olímpiada de xadrez de 1939, em Buenos Aires, conseguiu o melhor resultado para Cuba, vencendo Alekhine e Paul Keres.
Na tarde de 7 de março de 1942, no Clube de Xadrez de Manhattan, Capablanca subitamente sofreu uma severa dor de cabeça e começou a perder a consciência. Foi levado às pressas ao hospital e na manhã seguinte, nos braços de sua mulher Olga, morreu de hemorragia cerebral... Havana enterrou seu herói nacional com honras de Estado.
Meus Grandes Predecessores Vol. 1, G. Kasparov.
Foi neste hospital que Emanuel Lasker tinha falecido um ano antes. O seu arqui-rival Alekhine escreveu “Com a sua morte, perdemos um enorme génio no xadrez, como nunca veremos igual”.
Jogo
Planilha de notação de uma partida entre Capablanca e Réti, em Nova Iorque, 1924.
Capablanca ainda é considerado como um dos melhores jogadores de todos os tempos. Ele é especialmente conhecido pela sua rapidez de julgamento, isenção de erros, grande qualidade nos finais e estilo posicional. É ainda conhecido pelo seu enorme talento natural e pelo pouco tempo dispendido para preparar os torneios.
Em toda a sua carreira, Capablanca sofreu menos de cinquenta derrotas em jogos oficiais, conseguindo ainda o feito de estar invicto durante oito anos consecutivos, de 1916 a 1923 inclusive, uma série de 63 jogos sem perder incluindo a vitória no campeonato do mundo. De facto, apenas Marshall, Lasker, Alekhine e Rudolf Spielmann ganharam dois ou mais jogos “a sério” ao já amadurecido Capablanca, mas no total dos confrontos saem a perder, Capablanca vs Marshall +20 -2 =28, vs Lasker +6 -2 = 16, vs Alekhine +9 -7 =33, excepto Spielmann que tem o resultado empatado +2 -2 =?. Dos jogadores de topo, apenas Keres tinha vantagem nos confrontos com Capablanca +1 -0 =5, note-se que esta vitória foi conseguida já Capablanca tinha cinquenta anos de idade.
Richard Réti afirmou que “O xadrez era a língua mãe de Capablanca”. E, de acordo com o sistema de classificação de Jeff Sonas, do sítio chessmetrics, Réti não se engana muito, visto Capablanca ter os picos de 1 ano, 3 anos, 5 anos e 9 anos mais altos de sempre [1].
Capablanca não fundou uma nova escola per se, mas o seu estilo influenciou muito o jogo de dois campeões do mundo Bobby Fischer e Anatoly Karpov. Mikhail Botvinnik também escreveu que tinha aprendido muito com Capablanca, e até apontou que o próprio Alekhine aprendeu muito com este em termos de jogo posicional, antes do match que os iria tornar rivais para sempre.
Botvinnik apontava o livro de Capablanca Chess Fundamentals como indubitavelmente o melhor livro de xadrez alguma vez escrito. Nele, Capablanca referia que apesar de o bispo ser habitualmente mais forte que o cavalo, a combinação dama e cavalo era normalmente superior à combinação dama e bispo. Botvinnik atribui a Capablanca os créditos por ter sido ele o primeiro a ter esta noção.
Morte do xadrez devido aos empates
O Arcebispo e o Chanceler, peças criadas por Capablanca, segundo a concepção do wikipedista Matt Hucke, montadas a partir de peças comuns de xadrez com o uso de estilete e cola.
Capablanca previu que num futuro próximo o xadrez iria deixar de ser praticado em virtude dos freqüentes empates, no sentido em que os mestres podiam, se quisessem e em razão dos seus profundos conhecimentos da teoria enxadrística, empatar todos os jogos. Isto ainda não se verifica, apesar de se ter chegado muito próximo deste ponto. Por exemplo, no primeiro match para o campeonato do mundo entre Karpov e Kasparov, o segundo, encontrando-se à beira da derrota, conseguiu seguir uma linha de jogo menos agressiva levando a uma série de empates tão longa que o match acabou por ser anulado, exactamente o tipo de situação que Capablanca reprovava e tinha previsto.
Para alterar esta questão, Capablanca sugeriu uma nova variante do xadrez, o Xadrez de Capablanca, a ser disputada num tabuleiro de dez por oito casas e com o acréscimo de duas novas peças: o arcebispo e o chanceler. A idéia por trás desta inovação era de que, se fossem adicionadas peças e se o tamanho do tabuleiro também fosse aumentado, a complexidade do xadrez também se ampliaria significativamente, o que permitiria ao jogador apenas um pouco mais habilidoso ter mais oportunidades para virar o jogo a seu favor, no lugar de apenas obter um mero empate. Note-se que esta complexa variante foi proposta por ele enquanto ainda era campeão do mundo.
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Combinações
Partida jogada no " II Aberto Bom Pastor"
Local: Juiz de Fora-MG
Data :05/12/2005
Brancas: Gilberto Freitas -2053 JF
Pretas: Salim Cohen - 2000 AP.
4ª Rodada.
Esta foi minha primeira vez que joguei um torneio em Juiz de Fora,estava presente neste evento o Campeão mineiro (Leandro Campelo) que ficou com primeiro posto eu fiquei com segundo
diferença de meio ponto.
Vamos ao game:
como as partida foram rápidas 21minutos nao necessário anotar so guardei a posição.
1-...dxc3!? (um sacrifício que não seria necessário ja que com 1-...Dc6=+ ).
2-Txe4.c2; 3-Dxd7?, (pressão do relógio ja era insuportável, melhor seria 3-Txc4.cxdD+; 4-Txd1.Txc4;5-Txd7.Tc1+;6-Rh2.Be5+;7-g3.Tc2;8-Rg2.=+)3-....cxb1=D; 4-Te1.Dxe1!? (não necessário mais ,simples 3-...Dxb2;4-Te8+.Bf8+-) 4-Bxe1.Bxb2; 5-Rf1.Tc1;6-Re2.T8c2+; e mais alguns lances as brancas abandonaram........ (0 x 1).
Salim Cohen
Diagrama nº1
Local: Juiz de Fora-MG
Data :05/12/2005
Brancas: Gilberto Freitas -2053 JF
Pretas: Salim Cohen - 2000 AP.
4ª Rodada.
Esta foi minha primeira vez que joguei um torneio em Juiz de Fora,estava presente neste evento o Campeão mineiro (Leandro Campelo) que ficou com primeiro posto eu fiquei com segundo
diferença de meio ponto.
Vamos ao game:
como as partida foram rápidas 21minutos nao necessário anotar so guardei a posição.
1-...dxc3!? (um sacrifício que não seria necessário ja que com 1-...Dc6=+ ).
2-Txe4.c2; 3-Dxd7?, (pressão do relógio ja era insuportável, melhor seria 3-Txc4.cxdD+; 4-Txd1.Txc4;5-Txd7.Tc1+;6-Rh2.Be5+;7-g3.Tc2;8-Rg2.=+)3-....cxb1=D; 4-Te1.Dxe1!? (não necessário mais ,simples 3-...Dxb2;4-Te8+.Bf8+-) 4-Bxe1.Bxb2; 5-Rf1.Tc1;6-Re2.T8c2+; e mais alguns lances as brancas abandonaram........ (0 x 1).
Salim Cohen
Diagrama nº1
terça-feira, 27 de maio de 2008
JIMI- 2007
Partida jogada na cidade de Muriae-MG pelos jogos Interior MG -JIMI 2007.
Um bonito sacrificio de bispo em h3 e arremate com inesperado sacrificio de dama.
Um bonito sacrificio de bispo em h3 e arremate com inesperado sacrificio de dama.
Torneio VII TAXADRAP
Partida jogada no Torneio na AEAP onde joguei com um dos melhores jogadores nossa regiao ,mas venci com bonito arremate,estava inspirado c5!! foi a chave da partida.
Salim Cohen Neto
Salim Cohen Neto
domingo, 25 de maio de 2008
"O Mago de Riga" ( Mikhail N. Tal )

. Mikhail Nekhemievich Tal, em russo Михаил Нехемиевич Тал e em letão Mihails Tāls, (Riga, 9 de Novembro de 1936 — Moscou, 28 de Junho de 1992) foi o oitavo campeão do Mundo de Xadrez.
Conhecido como “O Mago de Riga”, Tal pode ser considerado como um clássico jogador de ataque, com um jogo extremamente poderoso e cheio de recursos. A sua forma de encarar o tabuleiro era bastante pragmática a este respeito, ele é um dos herdeiros do ex-campeão mundial Emanuel Lasker, pois não hesitava em sacrificar material de forma a conquistar a iniciativa (que em xadrez se define como a capacidade de fazer ameaças a que o oponente deve responder) do jogo. O seu primeiro e mais influente treinador foi Alexander Koblentz.
O estilo de jogo de Mikhail Tal foi reduzido, pelo também ex-Campeão Mundial Vasily Smyslov, a um conjunto de “truques”, contudo Tal bateu convincentemente todos os grandmasters (grandes mestres) recorrendo a sua habitual agressividade (Viktor Korchnoi é um dos poucos com um registo assinalavelmente positivo nos confrontos com Tal). Os sacrifícios intuitivos a que Mikhail Tal recorria criavam fortes complicações, parecendo mesmo impossíveis de resolver a muitos mestres os problemas que Tal criava no tabuleiro, embora análises pós-jogo mais profundas encontrassem falhas nos seus raciocínios.
Acima de tudo Tal amava o jogo em si mesmo e considerava que o “Xadrez, antes de mais, é Arte.” Era capaz de jogar numerosos jogos blitz contra desconhecidos ou jogadores relativamente fracos apenas pelo prazer de jogar!
Conhecido como “O Mago de Riga”, Tal pode ser considerado como um clássico jogador de ataque, com um jogo extremamente poderoso e cheio de recursos. A sua forma de encarar o tabuleiro era bastante pragmática a este respeito, ele é um dos herdeiros do ex-campeão mundial Emanuel Lasker, pois não hesitava em sacrificar material de forma a conquistar a iniciativa (que em xadrez se define como a capacidade de fazer ameaças a que o oponente deve responder) do jogo. O seu primeiro e mais influente treinador foi Alexander Koblentz.
O estilo de jogo de Mikhail Tal foi reduzido, pelo também ex-Campeão Mundial Vasily Smyslov, a um conjunto de “truques”, contudo Tal bateu convincentemente todos os grandmasters (grandes mestres) recorrendo a sua habitual agressividade (Viktor Korchnoi é um dos poucos com um registo assinalavelmente positivo nos confrontos com Tal). Os sacrifícios intuitivos a que Mikhail Tal recorria criavam fortes complicações, parecendo mesmo impossíveis de resolver a muitos mestres os problemas que Tal criava no tabuleiro, embora análises pós-jogo mais profundas encontrassem falhas nos seus raciocínios.
Acima de tudo Tal amava o jogo em si mesmo e considerava que o “Xadrez, antes de mais, é Arte.” Era capaz de jogar numerosos jogos blitz contra desconhecidos ou jogadores relativamente fracos apenas pelo prazer de jogar!
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